domingo, 3 de julho de 2011

Parte III Cosmos - O UNIVERSO INTERNO DA CIÊNCIA

“Para os “imortais” e aqueles que “crêem””
Permanece até o fim - “...(Thompson, Mt 28:20)...ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado. E certamente estou convosco, todos os dias, até a consumação do século...”


a luz - uma constante universal

...e EINSTEIN ironicamente diz a você - PENSE!
Antes de iniciar este aquivo, atento-vos a todos os artistas, cientistas, gênios, pois todos podem ser gênios, e mais geniais que quaisquer que representou a Paidéia Helenistica, a entender que sem a “verdadeira limpeza de coração” em Jesus Cristo, não se tem o domínio da matéria, mesmo porque não se conseguirá ler nas entrelinhas da história e consequentemente nos códigos da vida, inseridos no “universo paralelo” de Deus, que está visivelmente sobreposto a nossa matéria. A “ganância nos faz isto, a vaidade, a presunção, todas estas nos cegam e não corroboram para o “bem”, o “amor”, que é a faísca flamejante que sai do cerne “do homem e da mulher”, que sai dos quatro elementos e flui ao pentagrama como quinto elemento.
"Gênios" que se classificam "semi-deuses" e eles mesmos dizem serem os semi-deuses algo imaginário (?)
É de Aristóteles que nascem as primeiras perspectivas de pensamento sistemáticos. Para OS PENSADORES. Aristóteles (1978), “... aquele aspecto sistemático e a aparente fixidez foram reapreciados por modernos historiadores da filosofia que – sobretudo a partir de Werner Jaeger (1888-1961) – passaram a ressaltar a evolução interna revelada pelas idéias de Aristóteles ...” , o fato mais interessante é a conduta de Aristoteles em sua obra o Organon, no foco da dialética à lógica, onde para ele, mesmo sendo seguidor de Platão, diz ter percebido que “... a dialética platônica só se comprometia com a certeza em última instância – o que conferia ao platonismo sua inquietação permanente e sua flexibilidade, deixando-o, porém, sob a constante ameaça do relativismo...” (Os pensadores. Aristoteles, 1978 – p.XV). Note que o relativismo torna-se uma ameaça ao Estado e/ou academia (educação) platônica, sendo assim Aristóteles se incumbe em pré definir uma conceituação da dialética à lógica, pois a implantação do relativismo numa dialética plaônica sobre a ciência e na forma de pensar nos homens, deixa uma possibilidade do “homem comum” em chegar ao absoluto. Então Aristoteles, já opondo-se a missigenação do povo oriental e cidadão grego, ao orientar Alexandre, e opondo-se aos “cínicos” os sofistas, pois “...Estes desenvolviam , a partir do socratismo, uma ética baseada no ideal de retorno à natureza autêntica do homem e, por isso mesmo avessa às convenções sociais...”, diz em sua obra Organon que, “...essa concepção da dialética como uma “ginástica do espírito”, útil como fase preparatória para o conhecimento, mas incapaz de chegar à certeza sobre as coisas, justifica a concepção aristotélica da história e, em particular, da história da filosofia: a história – inserida no domínio da dialética – é útil e indispensável na medida em que conduz à sua própria superação, quando o provável se transforma em certeza. Ou quando as opiniões dos antecessores preparam e dão lugar à verdade que somente seria alcançada pelo pensamento aristotélico. Para se atingir a certeza científica e construir um conjunto de conhecimentos seguros, torna-se necessário, segundo Aristóteles, possuir normas de pensamento que permitam demonstrações corretas e , portanto irretorquíveis. O estabelecimento dessas normas confere a Aristóteles o papel de criador da lógica formal, entendida como a parte da lógica que prescreve regras de raciocínio independentes do conteúdo dos pensamentos que esse raciocínio conjugam. (Os Pensadores. Aristóteles, 1978 – p.XVI)”
                               Reanalisando, percebemos que 1) Aristóteles vê no relativismo uma ameaça acadêmica, pois o relativismo fornece uma certa flexibilidade no pensar para o homem comum, ou talvez o homem que não participa ou não esta no topo da pirâmide sobre as nuvens, podendo enxergar e arquitetar o mundo no lugar de Deus, criando assim sua República, Estado, Império. 2) Sócrates, ou os cínicos, tentavam reverter a ideologia acadêmica da época a fórmulas de pensamentos que opunham-se as convenções sociais e faziam o homem comum alcançar sua “autêntica natureza”. 3) a dialética torna-se uma ginástica do espírito, mas incapaz de se chegar à certeza sobre as coisas, sendo assim espírito é raciocinar para se preparar o pensamento 4) para Aristóteles é o provável, ou a probabilidade que se tornará a certeza, sendo assim é a opinião dos antecessores que levarão o cientista e o conduzirão à verdade, caso contrário não haverá verdades. Um adendo, em um mundo aonde produzir e pagar se torna o conduíte da vida,  e o pensar e arquitetar lugares para os semi-deuses, mesmo porque para Aristóteles o homem é classificado como “homem comum“, desta forma entendo que Aristóteles se classifica como um certo semi-deus, e, levando também em consideração que os Acadêmicos acreditam e defendem uma lógica sempre aprisionada e nunca medida entre dois pensamentos opostos: relativo e absoluto, pois a normativa absoluta que a Bíblia delimita é religião e religião não se discute, concluo nosso estado de homens comuns, aprisionados a um Império arquitetado, onde somos primitivos esperando a morte, sem a verdadeira paz do aproveitamento do espírito.
O fator mais interessante é que sofistas, Dante, JJ Rousseau, Galileu, dentre outros tantos que serão incluídos nestes arquivos, sempre são “gênios”, pois óbviamente superam suas épocas, mas descartados ou destorcidos em suas concepções, para assim reinar apenas os antecessores destes outros “gênios” , que aprendem sistematicamente e acompanham a lógica “formalizada” , arquitetada de Aristóteles. Perceba, também, que a lógica de Aristóteles é formalizada, ou seja, arquitetada, e logo, se é arquitetada , é arquitetada sobre uma concepção já pré-estabelecida.
Um exemplo de continuidade irretorquível, sobre o prisma visionário e genial de antecessores históricos, para assim alcançarmos na lógica de Aristóteles a tão necessária “verdade” que me classificará quase no topo da pirâmde, é a física na continuidade do pensamento relativista de Eisntein e não no pensamento absoluto de Newton , onde para ATLAS (1996),”...Espantoso é o êxito da formulação de Newton, só os mais poderosos aparelhos modernos conseguem revelar algumas discrepâncias a favor de Einstein (Albert, 1879-1955), célebre físico judeu alemão, autor da teoria da relatividade. Mas, até alto grau de precisão, a obra de Newton permanece, absorvida em algo mais amplo, porém não superada. (p. 17)”. Newtow defende as idéias de Galileu, onde tempo e espaço são absolutos, ou seja uma única constante, “...O espaço e o tempo são absolutos, infinitos e eternos, porque Deus é onipotente e eterno. (p-10)”. E depois de Lorentz, Einstein, após acompanhar seu raciocínio e considerar o éter aristotélico (Greco-romano), conclui que a luz é uma constante universal na perspectiva de ser a mesma luz uma periódica no tempo, é estranho termos algo universal e constante que ao mesmo tempo se dividi como periódica em relação ao tempo, claro tudo é relativo, depende do foco e da perspectiva. Ora, tudo esta inserido em um único contexto, o peixe esta inserido na água, a água e o peixe formam um único conjunto, se tiramos o peixe da água ele morre. Sendo então a luz uma constante universal e ao mesmo tempo uma periódica do tempo, Einstein “... mostrou que isso tornava o princípio da relatividade compatível com a teoria electromagnética”, (um grande gênio), neste caso as fórmulas de Maxweel , mostravam a oscilação do campo magnético como uma “periódica no espaço e constante no tempo”, veja a incoerência do nosso gênio Einstein, 1) a luz é uma constante universal, 2) a luz sendo uma constante é periodica no tempo, 3) Maxwell diz que na teoria da energia e magnetismo a luz é uma periódica no espaço e não uma periódica no tempo como alegava nosso gênio Einstein. O que Einstein queria (?), fazer o mesmo que Aristóteles, manter a República do relativismo reinando (?), logo a física, e os físicos que adoram desafios, percebem um raciocínio inconsistente de Eistein, perdendo-se confundidos no grande labirinto relativisra, e se deparam com a necessidade de “...Tal solução, no entanto, não existe como solução das equações de Maxwell que governam a propagação da Luz. Portanto resta uma alternativa: 1) Modificar as equações Maxwell e manter a transformada de Galileu 2) Ou modificar a transformada de Galileu.”
GALILEU pintado com expressão de homem mau - é a favor do Absolurtismo

 O fator perspectiva é que esta impedindo a ciência, seu avanço, ou melhor acredito que o fator “saber ler nas entrelinhas da história”, pois são poucos os cientistas que entendem e praticam as normativas bíblicas. Na verdade é anti ético misturar religião e ciência, e ética acadêmica se não for seguida não é aceita. Boa jogada da Paidéia Helenistica, mas a peteca caiu para fora desta vez, pois precisamos rever esta formalidade lógica de Aristóteles, não?! Eu “curto” jogar badminton, é elegante!
Vamos a um raciocínio lógico greco-romano bem simples, pergunto-lhe – “Primeiro nasceu o ovo ou a galinha ?”. E esta questão torna-se “célebre”, nascida de filósofos geniais, e muito inteligentes,  em um mundo aonde o relativismo e a lógica formal aristotélica, para se manter a Repúblia, reinam. Vamos partir de um outro prisma: O motor do nascimento de todas as coisas chama-se DEUS, ele esta no vazio que aristóteles diz “não ser”, mas como é classificado de vazio “é”, aquela famosa visão o “nada que é tudo, logo, o tudo não é nada”, mas Deus vive no mundo imaginário dos deuses, logo não é, acompanhando assim a mesma formulação lógica do ovo e da galinha. Uma bela “arte” de confundir-nos e nos deixar sempre aprisionados ao tudo é relativo. Ora, se eu entendo que no Vazio existe algo e este algo é Deus, logo eu terei um conhecimento mais concistente e concreto do nascimento das coisas, e assim na visão de dentro para fora, e não de fora para formular o que esta dentro, logo chegarei a uma conclusão de Deus e seu universo, uma vez que é Deus quem criou todas as coisas. Mais simples ainda: se conhecemos nosso semelhante conseguimos entendê-lo, caso contrário nunca chegaremos a nada. Eu diria meu caro, com toda a certeza do mundo que quem nasceu primeiro foi a galinha e depois do movimento motor, o real movimento primordial, Deus: Deus disse, multiplicai-vos. Simples assim! Percebe, deveriamos estar em outro momento científico e não nos encolhendo para dentro atrás do éter vazio que é algo, mas não é. Entendendo que Deus formou a galinha, deveriamos começar a pensar deste prisma, com dignidade e co-responsabilidade, na conduta nobre de Deus. Deus não vai permitir uma ovelha dolly perfeita se somos virtuosos viciados ou viciados virtusos, com coração mal conduzido nossas ovelhas dollys representarão a aberração da Paidéia Helenistica: Heinsteins, inacreditável semelhança não!
Ora, se eu fosse um Fausto de Mefistófeles no topo da pirâmide, concluiria numa visão Aristotélica que realmente JJ Rosseau é comunista, que Bíblia não é conduta normativa também, mas apenas religião e por isso não se discute, e que seguir outras religares nos dá liberdade e democracia. Sinceramente, não estamos aprisionados a Paidéia Helenistica, mas sim acorrentados em ferro bruto com uma camuflagem de flores sobre este conduíte, conforme JJ Rosseau nos alerta, o tal comunista na visão da Paidéia Helenistica.

Goethe um olhar santo


Mas, Aristóteles gerou em sua obra Organon, a própria morte do relativismo, pois na sua  lógica formal concluímos que se acreditamos na verdade de um pensamento que antecede a nossa hipótese, esta tornar-se-á verdadeira. Ou seja, podemos tudo na ciência, por isso o provável para Aristóteles torna-se a certeza, e por isso a “ciência sempre tem um fim em si mesma” , menos o absoluto, mesmo porque os que acreditaram e pregaram o absoluto foram laçados, sempre sutilmente, fora da visão cientifica e acadêmica ou mortos, mostrando assim que a Paidéia Helenistica teme o ingresso da Paidéia do Puro Evangelho. Lembra, Deus diz, que no mundo Dele, nada é oculto que não pode ser revelado, logo, no mundo da Paidéia do Puro Evangelho sempre teremos concisamente as duas Paidéias, frente a frente: um tipo de livre arbítrio justo, sob medida, sem extremos virtuosos e viciosos, mas sim sobre o prisma de análises prudentes. Exemplos: Beatriz de Dante acreditava na luz como absoluta, Galileu predisse o movimento dos astros dentro de uma perspectiva do todo, onde todos os movimentos imputados sobre diversos objetos definem uma única perspectiva, sendo assim não enxergamos o absoluto, enxergamos dentro de uma perspectiva dividida,e por isso nunca chegamos a um conceito da visão de Deus. Este fato também conclui a dificuldade de se explicar os branas da física quântica. Deus, então, na Paidéia Helenistica torna-se realmente algo inalcançável, como já o descrevia Constantino em seu “P” sobreposto a linha vertical e espiritual da Estrela da Manhã de Jesus, visto em seu Cristograma.
                Interessante participar desta “brincadeira” cientifica de Aristóteles, um quebra-cabeça de infindáveis possibilidades e que relativiza a provável certeza, ou melhor, quando nasce a certeza deve-se ter um outro que venha a quebrá-la, então quebrando a formal lógica de Aristóteles, que viu um buraco negro na construção da Republica de Platão , que apenas considerou a dialética no relativismo para os “homens comuns”, logo, levanto minha hipótese já conclusa, uma vez que adoro brincar de quebra-cabeça – (hipótese já conclusa): “Todos os homens são mortais logo, alguns homens são gregos, por isso são mortais, sendo assim os homens da conduta da Paidéia do Puro Evangelho sempre serão imortais e geniais.”
                Devemos lembrar, que os Homens da Conduta da Paidéia do Puro Evangelho, neste caso os elevados templários, sempre tentando evitar a guerra, pois seguem a normativa de um Deus bom, deixaram de lado as contendas, aguardando o julgamento de Deus, ou mesmo a hora de retribuir a César o que é de César. Isso, nos afirma o explicar de Jesus Cristo quanto o deixar para Deus o julgamento. Ora, basta-nos escolher pelo livre arbítrio quem queremos ser agora: da Paidéia do Puro Evangelho (razão, natural e sobrenatural – todos os fenômenos como reais), ou da Paidéia Helenistica (razão e natural), deixando assim para Deus o seu fogo consumidor do apocalipse mesmo porque devemos amar sempre o próximo e até nossos inimigos. Deus quem vai julgar e separar, mas antes Deus nos dará a oportunidade de escolher realmente o que queremos.
                Note que para Aristóteles o Homem é um animal, logo um animal racional e como ser racional é o homem comum, e para Deus em Jesus Cristo o Homem é a própria semelhança de Deus se conduzido corretamente na nobreza e veracidade de seu filho Jesus Cristo (morto, mutilado pelos gregos-romanos), onde perdoar e amar estão acima de qualquer coisa. Gostaria de relembrar que o único provável “não-animal” seria Aristóteles, uma vez que este gênio da humanidade considerava o homem um ser comum, logo pela sua própria lógica percebe-se a sua posição de semi-deus, porque um homem formulando uma “lógica formal” não poderia participar do universo dos “homens comuns”, um homem acima de todos, e se Aristóteles é um homem que classifica o “homem” como sendo comum, Aristóteles não é homem, pois ele não poderia ser comum, logo não é animal e não sendo animal também, não poderia ser racional. Conclui-se então que o gênio Aristóteles é um semi-deus, comandante e arquiteto do universo. Mas semi-deuses moram em um mundo de imaginação (?), como este acalentado gênio da humanidade poderia se conduzir a tal reino inanimado (?) (plac plac plac)
 Nossa ciência e conduta cientifica “naturaliter” e racional nos leva sempre a sermos animais, pois se é racional o homem que é animal, concluo que todo o homem é animal. Mas isto não seria coerente à visão de Deus, onde o Homem racional é sua semelhança, e assim domina o mundo material e todos os animais da terra menos outro homem, pois se o Homem domina animais e não domina outros homens , (pois no mundo da Paideia do Puro Evangelho todos os homens são reis, menores ou maiores mas são reis), como seria animal (?).
O homem semelhança a Deus , domina todos os animais da terra menos outro homem, desta forma o Homem é racional, mas não animal, pois é semelhança a Deus. Na verdade, esta ousadia, promove uma conceituação menos antiga a nossa atualidade sobre o conceito de animal, onde os animais que não fossem o animal homem eram irracionais, fator hoje que não corresponde a esta hipótese. Na Paidéia do Puro Evangelho, sendo o Homem animal, ou seja participante do mundo material, é semelhança de Deus, logo o Homem da Paidéia do Puro Evangelho é espiritual separando-se dos outros participantes da matéria “animal” pela sua fortaleza de raciocínio, mesmo sendo os animais comuns constituídos das suas particularidades materiais e naturais totalizantes. Note que no puro evangelho o único semelhante a Deus é o homem, desta forma Deus realmente é um Deus muito bom, e não um Deus que impõe na sua cara um dedo reprovador. Ora, Deus somente pede conduta nobre e de amor, através da limpeza de coração por Jesus Cristo.
Outro quesito muito importante e, que deve ser considerado, é o individual como sendo um objeto que não participa da ciência. Esta visão aristotélica e platônica munida a uma experiência particular e individual do alimento espiritual (onde alimento espiritual é raciocinar) faz com que qualquer objeto observado, não participe individualmente na sua totalidade particular, do universo da ciência. Por isso temos tantas pessoas sofrendo de baixa – estima. Analisemos: o objeto ou fenômeno nunca será provado em seu universo totalizado pelo relativismo, ou seja, no absoluto poderíamos enxergar os objetos e fenômenos no seguinte prisma: como algo total (já participante de um universo, ou seja inserido a ele sem poder sair dele, exemplo o peixe na água, lembre-se que o homem esta inserido em toda a matéria e na dimensão de Deus também , centro da Estrela da Manhã), e único/individual em sua própria totalidade (aquele peixe mesmo sendo da mesma espécie é apenas ele, não há outro como ele), note que no relativismo o peixe  deverá ser separado até a última parte para assim participar de um universo classificado da lógica formal aristotélica, sempre o objeto será individualizado e rateado até sua menor parte, temos que dissecar o objeto, tirando-o da sua totalidade. Pergunto, depois de dissecar o peixe e entendê-lo, o que se faz com um peixe dissecado? O mesmo dá-se ao movimento, que explicarei em outro arquivo.
Num outro contexto : pobres e ricos. Vemos os pobres, os ricos, e não conseguimos antes de enxergar pobres e ricos, ver no outro o universo totalizador homem, e assim classificamos  pobre ou rico primeiro, para depois alimentarmos em nós a tolerância de ter amor para com o outro. Deveria ser ao contrário, primeiro vemos o homem inserido num universo totalizador, onde o ambiente e o homem é uma coisa só, assim vemos nossas semelhanças e amamos primeiro o homem como a nós mesmos, e depois o entendemos como pobre ou rico, um ser individual que tem suas características especiais e geniais, que nos trarão sempre algo para nos acrescentar. Todo homem é pleno, sendo menor ou maior no reino de Deus. Com tantas religares e deuses e santos, o universo do absoluto, de Deus “o criador” , o grande arquiteto do mundo é realmente algo impossível, claro que neste foco relativista este “impossível absoluto” é apenas para a Paidéia Helenistica e seus “gênios”.
Mas devemos lembrar, que a genialidade de se construir uma Republica arquitetada são de Platão e seu predecessor Aristóteles, logo devemos aceitar a divisão, a classificação, para assim universalizar e manter o método tão arduamente conquistado por eles. Se nos conduzimos nesta visão estamos aceitando a mesma como verdadeira, lembre que Aristóteles praticamente “surtou” quando percebeu no relativismo de Platão um “abismo” para a queda do tão árduo Estado/A República pré-estabelecido e definido. Até Sócrates teve que morrer para garantir este Estado. E assim Niestzche, um super gênio da humanidade, idolatrado por toda a “arte” Academica de nossa atualidade, o condutor de Hitller e da tão famosa religião do sangue é aplaudido sobre o prisma de DEUS ESTA MORTO ASSINADO NIESTZCHE, e que problema seu se sua morte esta sendo algo amedrontador, onde o eterno sempre será irrealizável, e que bom para você que consumiu a vida inteira sem na verdade nada empreender e preencher o seu espírito, pois espírito é razão. Não sabemos mesmo  o que é espírito, a ciência natural e racional da Paidéia Helenistica, não prova e nunca irá provar, pois não é a intenção dela. Lembra do vazio que é algo, e quem nasce primeiro? Na Paidéia Helenistica sempre será uma icognita quem nasce primeiro.
Se somente existe a formação do Homem, pela história, através dos antecessores, gregos-romanos: os grandes “gênios” da humanidade, concluo mesmo que Deus esta morto e que somos apenas racionais, naturais e animais, e não semelhança a Deus, logo somos relativos, uma probabilidade e não absolutos e completos. Representamos a Paideia Helenistica. Representamos o que ela representa, e insisto ela representa o relativo, logo sou um ser relativo e cheio de probabilidades de erros e acertos, nunca capaz de alcançar a plenitude. Lembre-se que Deus sendo absoluto pede unidade e para Deus o homem é pleno. Somos um Imperio formado por um mundo dividido, e Deus nos alerta em Jesus Cristo, que uma casa dividida destrói a si mesma. Ora, a física de nosso G-E-N-I-A-L  Eistein (mais um gênio da confusão) , nos leva a este fim, bombas atômicas e guerras. Pensamos sempre de fora para dentro, e deveríamos na verdade raciocinar de dentro para fora, como Newton, Galileu, JJ Rosseau tenta-nos mostrar. Lembre-se as ferramentas modernas do relativismo não superaram Newton ainda.

Rosseau com uma expressão no olhar de orfandade


“Ser ou não ser, eis a questão”. E já dizia Willian Shaskespeare. 
Para Aristóteles “ser” é algo visto e real, e “não ser” o próprio  “vazio”, mas mesmo “não sendo” a tal classificação “vazio”, o “vazio” é algo, pois o nada algo é. Desta forma, a ciência lógica formal aristotélica divide o todo, onde o movimento tornar-se-a algo separado em todas as perspectivas, e não visto num conceito absoluto, então aquele algo que moveu o big bang e que veio do vazio, é algo, mesmo nada sendo (Uáu, que lógica genial! E nós acreditamos! E pior participamos!). “...Aristóteles não admite que o mais possa vir do menos, que o superior provenha do inferior, que a potência por si só conduza ao ato. Concebe, então, todo o universo como regido pela finalidade e torna os vários movimentos (atualizações das virtualidades de diferentes naturezas) interdependentes, sem fundi-los, todavia, na continuidade de um único fluxo universal. (Os Pensadores. Aristóteles, 1978 – p XXIII)”, este é um dos motivos pelo qual não conseguimos enxergar o Absoluto, onde este, “o absoluto”, se torna algo praticamente impossível para a ciência, esta tudo tão bem formalizado logicamente e dividido por Aristóteles. Esta noção de absoluto irá interferir também na condição do “destino” , num sentido de “sorte”, pois no absoluto onde o universo age em uma relação atada, interligada a tudo, como o ser humano, racional e natural, pensador e capaz de conduzir e moldar a matéria, participaria desse fluxo (?), uma vez que o homem pode moldar ou agir seu destino. Talvez, a forma mais eficiente de formalizar esta dúvida seria a famosa lei de Murphy, aonde tudo dá errado, mesmo que a gente tente fazer acontecer e então, comprovamos que algo estranho nos conduz, mas nunca sabemos entender este “movimento”, este “motor primeiro”, mesmo porque ele é “vazio”, mas um “vazio” que não sendo nada pode “ser” algo.
Vou ser mais simples, onde Deus me apresentou a seguinte cena na natureza, pois é assim que ele agiu para Newton, Galileu, Dante e esta agindo sobre minha pessoa. Quanto ao Universo atado, interligado: me deparei com uma manada de vacas e duas garças. As vacas estavam dispostas em grupos de dois, eram brancas e marrons, uma garça veio voando e fez a primeira vaca andar para a frente no pasto, a outra garça estava parada ao lado de uma das quatro vacas que estavam atrás. Quando a primeira vaca disparou a frente, após um determinado tempo, a outra garça fez o grupo de quatro vacas andarem, mais lentamente. A primeira garça então voou para o outro grupo e aguardou um tempo para imputar um outro  movimento, diferente dos outros dois movimentos já estimulados, sobre este novo grupo de vacas.” Esta aí a grande sinfonia movimentada pelo espírito santo sobre a matéria, tudo tem sua hora certa de acontecer, onde tudo esta interligado, as garças, as vacas, o movimento do céu, o movimento da terra, nada é separado, participam todos de um mesmo pulsar. Quanto ao movimento, a este pulsar atado, a Estrela da Manhã nos fornece esta lógica em seus cálculos. Por isso, na Paidéia Helenistica, preferimos explicar o “absurdo” de não dar certo, algo que pela lógica aristotélica deveria dar certo, como sendo a famosa “lei de Murphy”. E veja como a sinfonia do movimento do universo é sutil e simples. Mas um alerta, sem a conduta nobre, espiritual da limpeza do coração, o cientista não se tornará genial como Newton por exemplo.
Anaximandro de Mileto ou Empédocles de Agrigento, apresentava todo o universo como animado por uma transformação contínua, por um único fluxo que interligava as várias espécies num mesmo processo evolutivo. Daí entramos nas questões dos cinco elementos que constituem o pentagrama: aguá, ar, terra, fogo e o tal do éter (a quinta essência), o nada que é, o vazio que nada é mas é. Empédocles e logicamente seus predecessores é o criador dessa condição genial de pensar: pensar sobre o éter de Einstein. Einstein, matou um monte de gente para receber uma vidinha mais acomodada, e mesmo assim o consideramos genial descartando Galileu. (plac plac plac)
Para Aristóteles, quanto ao “primeiro motor”, relata que, “...a intenção do escultor é que comanda a transformação do mármore em estátua, analogamente é sempre a causa final que rege os movimentos do universo...(Os Pensadores, Aristoteles, p XXII)”. Ora, então a causa final do pensamento aristotélico e que rege nosso movimento do universo hoje, são: homens matando-se uns aos outros, o conceito de família sendo algo impossível de se realizar, o individualismo que faz parte da ciência, pois devemos ver sempre o individual dividido, e nunca o individual totalizado, para assim classifica-lo em um determinado universo, bombas atômicas, uma vez que a física  é calculada de fora para dentro e nunca de dentro para fora, e obviamente a conceituação do big-bang, daonde alguma coisa formou uma faisca, e para tanto essa coisa é o que não é, o tal ser vazio aristotélico que sendo nada é alguma coisa, porque se é nada, alguma coisa é, e na verdade nesse cálculo lógico da Paidéia Helenistica nunca chegaremos a nada mesmo, pois sua linguagem é estranhamente ilógica mesmo considerada lógica, onde classificar um não ser “nada” como algo que como foi classificado o é, já me conduz matematicamente na lógica universal dos números ao “engano” e “confusão”. Daí admite-se o 0 numeral como algo, mas vazio, e vazio não é mas é. Seria impossível entendermos uma condição sempre absoluta e existente que forma todas as coisas, onde uma coisa que não é possa ser, ora, por favor, ou é ou não é. Vamos ser mais absolutos não!

Valores da Estrela da Manhã expressos no Candelabro Biblico
                 Note que na Estrela da Manha e consequentemente nos cálculos dos numerais, já provados logicamente, pelos valores 500 10 5 relatados por Dante e hipotenusa de Pitágoras,   o valor 0 (zero) encontra-se ao lado de 1, no centro da Estrela, e quando somanos o valor 7 (sete) que sobrepõe o valor superior 6 (seis) com o valor 4 (quatro) que representa o universo terra, material, temos ao lado do valor 10 (dez), centro da estrela o valor 11 (onze). Sendo assim, participam do trono de Deus: Deus, o homem e a mulher, ora muito lógico uma vez que o Homem material de valor 2 é semelhança a ele, mas lembre-se a essência que conduz este trino chama-se “amor”. Este é  nosso direito espiritual, esta é nossa união trina. Mas para chegar a este centro devemos nos conduzir por Jesus Cristo, pois é ele quem representa a Estrela da Manhã na profecia de Balão, e Bal significa porta. A Estrela da manhã destes arquivos saiu de JESUS CRISTO. Logo, Conduzindo-nos pela imitação de Jesus Cristo, nos tornamos semelhantes a Deus e dominamos a matéria, a ciência e fluímos em uma ascensão, nobremente ao eterno, com amor e trino, pois o Homem não nasceu para ficar só, e quando no amor verdadeiro e perfeito, pois Deus é perfeito, não precisamos mais de alianças e nem de leis para poder viver este amor em todos os sentidos. Em suma um amor totalizante pela vida, natureza e pelo próximo.
Em nossa atualidade, precisamos abster-se pela lei de Jesus Cristo da matéria, numa conduta iniciática, para limpar as manchas que Abraxas, os grecos-romanos, Aristóteles, Platão com seus vícios virtuosos ou virtudes viciosas nos deixaram,nos imputaram em nossos corações. Lembre-se que entendendo a conduta da abstinência da matéria, temporariamente e superando-a, a lei deixará de existir sobre o homem, a lei é queimada e Deus co-responsabilizará o homem a dominar a matéria.Desta forma tem domínio sobre toda a matéria o homem nobre e semelhante a Deus, o homem justo que sempre terá “paz” e eternidade.
Veja, “...O primeiro ataque de Galileu contra a mecânica Aristotélica foi sua demonstração que todos os corpos caem com igual velocidade no vácuo...”, e, “...Eu observei o planeta mais alto e eu encontrei o triplo”, escreve Galileu num anagrama misterioso, “...algum tempo depois torna a vê-lo simples”. (ATLAS, 1996)
Ora, o triplo, o número três, é o valor que se encontra no candelabro bíblico, e fica em uma posição superior, este número somado ao dois, local inferior do candelabro, nos conduzirá ao valor 500 10 5 , que Dante Alighieri relata em A Divina Comédia. O valor 500 10 5 esta posicionado na linha horizontal da Estrela da Manhã. E perceba que Atlas diz que Galileu falava em anagramas misteriosos. Eles, todos eles seguiam a visão científica do Altíssimo, do Absoluto e, ainda hoje, não existem aparelhos modernos que superaram Newton. Deus é o melhor guia da ciência, a ciência do Altíssimo é perfeita, mas somente enxerga esta ciência “limpos de coração”, ou seja, não adianta ter a estrela sem limpeza de coração, por isso Aristóteles morre em si mesmo e não formaliza uma lógica absoluta. A lógica de Aristóteles que tenta preencher o buraco da dialética relativista da República de Platão, acaba de matar a si mesmo. É a formal lógica de Aristóteles a própria Torre de Babel. Os gregos cometeram os mesmos erros que os persas. E nessa conduta de “diabo” vamos perdendo a possibilidade de apreciar a ciência pura. Ora, Jesus já nos dizia que deveríamos estar comendo comida sólida e não tomando leitinho.
“(THOMPSON, Jo 15:15) Já não vos chamo de servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor. Antes, tenho-vos chamado amigos, pois tudo que ouvi de meu Pai, vos tenho dado a conhecer.” – e esta palavra era o que Jesus Cristo proferia ao povo da época. Constantino, com tantos milagres de cura, ressureição, amor da perfeição filosófica de Jesus pelo Absoluto, teve que dar um jeito de se unir ao Cristianismo para manter seu Império, assim o Tirano torna-se maquiavélico para seus próprios empreendimentos, e devora em carne viva Jesus Cristo, pelo qual já sabia seu final (não estou querendo dizer que foi Constantino quem matou Jesus em carne). Quem esta em Deus, quem entende o Absoluto vence a morte, ressucita e participa do eterno, milagres que a ciência relativista , do ovo e da galinha, do nada que é tudo, aprisionada em si mesmo nunca conseguirá concluir. Mas de um “algo” temos certeza, a Paidéia Helenistica conseguirá concluir a morte espiritual e um fim em si mesmo do homem, uma implosão para dentro como as pulsares, frias, geladas e solitárias, vagando no eterno do universo, apenas esperando seu fim. E assim, três vivas a Aristóteles após minhas condescendentes reverências!

PULSAR UMA ESTRELA FRIA E SOLITÁRIA




quarta-feira, 29 de junho de 2011

PARTE II – COSMOS. "Uma homenagem à Física Primitiva"



“A implosão da Paidéia Helenistica pelo fim em si mesmo”
“Recordemos as palavras de Hegel: o rodeio é o caminho do espírito. Enquanto a alma do Oriente, no seu anseio religioso, se afunda logo no abismo do sentimento, sem ali encontrar, no entanto, um terreno firme, o espírito grego, formado na legalidade do mundo exterior, cedo também descobre as leis internas da alma e chega à concepção objetiva de um cosmos interior.” (Jaeger, 1996 p.193)
O fato é que os gregos tinham em mãos um precioso objeto, um objeto retirado das antigas cidades prósperas de Ur, na verdade um símbolo. Este símbolo era o Sete-Estrelo, ou Estrela da manhã, onde se encontra toda a linguagem do universo e do homem. Este foi o grande motivo que conduziu o homem grego a se envolver com as questões da natureza de forma tão “genial”. Ora, basta-nos lembrar da hipotenusa de Pitágoras.
Projetos de Da Vinci

Em Chevalier&cherbrant quando nos deparamos com os significados e nascimento da palavra geometria, encontramos um relato interessante sobre a “..célebre porta do sepulcro de Kefer Yesef da época romana, na Palestina, que pode ser vista hoje no museu de Louvre...”. Esta porta nos apresenta um rico exemplo de simbolismos geométricos. Para os povos antigos os quadrados, círculos, cones, pirâmides, esfera, espiral, triângulos tinha uma forte relação cultural de temor e idolatria. Todos os símbolos desta porta esta fortemente correlacionada a Estrela da manhã, pois lá temos ao centro da porta em linha vertical, seis esferas com duas fivelas em formas de triângulo em suas pontas. Ao lado esquerdo superior teremos um candelabro e ao lado direito superior uma rosácea. Abaixo da rosácea teremos um quadro de seis quadrados munidos de seis cruzes , ou pequenas estrelas da manhã, e abaixo deste emblema uma rosa em forma de espiral. Todos estes símbolos irão trazer uma história sobre esta porta de sepulcro. Ao analisar os símbolos da porta e verificar os significados de Chevalier&Cherbraant, a missigenação Bíblica aos conceitos romanos são bem evidentes, uma vez , que temos lá o candelabro, a Rosácea (que para Chevalier indica Apolo), o número 6 (criação do Mundo), e foi em 6 dias que Deus criou o mundo, um livro selado em forma de cofre, etc. O mais interessante é o cinto, relatado por Chevalier, onde nos deparamos com um triangulo apontando para baixo, seis anéis e por fim um triângulo apontando para cima.
Com seis pontas e dois triãngulos a Estrela da Manhã lembra um ampola do tempo!

Ora, isto nada mais é do que a Estrela da manhã, com seis pontas, formando um triângulo perfeito ascendente e descendente. Sendo assim, é evidente a obtenção deste símbolo pelos gregos, onde estão selados todos os códigos da vida. Veja que os gregos dominaram o mundo e não os Orientais. Os gregos conseguiram desenvolver uma fórmula perfeita para a “formação da alma humana”, mas os gregos, como em Hesíodo pensavam apenas em seus próprios empreendimentos e acúmulo de riquezas. Hesíodo, por exemplo, nos relata que o trabalho é uma necessidade e assim devemos aceitá-lo como tal. Veja como apenas Hesíodo tinha o direito de pensar nas normativas, enquanto os camponeses deveriam usufruir do trabalho e do cotidiano.
A descoberta deste cosmos interior, a alma grega, mostra por Jaeger que “...num momento crítico da história grega, possibilitou, pela primeira vez, a estruturação de uma nova formação humana, com fundamento no conhecimento filosófico, no sentido proposto por Platão. (p.193)”, neste caso o autor finaliza dizendo que esta relação da construção de um cosmos interior terá uma relação profunda com a história e a educação. Nós, representamos ainda estes grandes “gênios”.
Veja, por exemplo, esta nova formulação de “O SEGREDO”, o famoso quantum, a teoria do Tudo, onde o Homem ainda se mantem centrado, como ser supremo e auto-suficiente. Um grande pão e circo, missigenado a confusão espiritual.
Deus, é algo simples em sua complexidade, basta-nos apreciar a estrela da manhã e seus números, suas ligações contidas em um único símbolo.
Toda a física é baseada em 3 retas (x,y,z), que nos dá a idéia de tridimensionalidade. Cheia de cálculos quase impossíveis de se entender, para meros mortais, torna-se uma das ciências para poucos. Note, que Lorentz em sua teoria tenta atingir um tal de éter-luminifero para se chegar a algo. Sinceramente, não entendo o motivo e as intenções deste físico em tentar se implodir no centro cartesiano. Ora, o universo é um pulsar, se analisarmos na Bíblia antes de proferir o Verbo: Haja Luz , onde Deus pairava sobre as águas (lembrando que a voz é a mistura de som e ar – sopro) , Deus criou o Céu e a Terra. O céu nos fornece, na natureza ventos que se opõe o movimento da Terra, ou seja enquanto o céu terrestre gira para um lado a terra gira para outro, e neste caso era a Terra sem forma e vazia. O grande negócio, é que o Universo, hoje nos apresenta duas massas, uma que se expande e outra que se encolhe. O próprio cálculo da estrela nos dará este código. Pergunto denovo, o que este INSENSATO Lorentz esta tentando resolver em lançar matéria para o centro do éter-luminifero numa visão de depende do foco, relatividade. (?)
“...As transformações de Lorentz, introduzidas por ele em 1904, descrevem esse efeito de diminuição do comprimento e dilatação do tempo para objetos que se movem a velocidades perto da velocidade da luz...”
O que quero, realmente expressar, é que se existe uma Máquina do Tempo-espaço, ela será apreciada pela humanidade, no momento em que a humanidade for capaz de ser nobre. Deus não abrirá, a porta de seu Universo para gananciosos e insensatos.
Para Newton e Galileu, a luz é absoluta e para Dante em Beatriz, temos esta mesma relação com o éter.
Antes de expor esta gravissima visão, de sucção física, ou seja, uma visão científica que devemos lançar matéria para a luz, para o centro cartesiano tridimensional, ou mesmo colidir dois elétrons, vou apresentar uma visão filosófica, nossa educação, que nos leva a sempre pensar assim. Este pensar filosófico de Platão, nos opõe a Deus e ao pensar de Deus em Jesus Cristo sobre o símbolo da Estrela da Manhã, a Mandala, a Arvore da Vida, a que constroi o Candelabro, o Código Da Vinci sobre o Homem, o que nos eleva primeiro em espírito e depois nos leva a dominar toda a matéria. Lembrando que, sem espírito desenvolvido não dominaremos a matéria, Deus não vai permitir. Neste caso, sem desenvolvimento de espírito apenas iremos destruir e destruir e destruir, como já estão os corações do homens e mulheres, joio, nos transformamos em joio.
“...Parafraseando a idéia de KANT, poderíamos dizer que a intuição mítica, sem o elemento formador do Logos, ainda é “cega” e que a conceituação lógica, sem o núcleo vivo da “intuição mítica” originária, permanece “vazia”. A partir deste ponto de vista devemos encarar a história da filosofia grega como o processo de racionalização progressiva da concepção religiosa do mundo implícita nos mitos...”, neste caso já o sabemos que a razão se mistura com o mito grego, e mito se torna então imaginação e não mais sobrenatural, matando assim o poder de Deus, “...Se o representarmos por uma série de círculos concêntricos, a partir da exterioridade da periferia para a interioridade do centro, veremos que o processo pelo qual o pensamento racional toma posse do mundo se realiza na forma de uma penetração progressiva que vai das esferas exteriores para as mais profundas e interiores, até chegar, com Sócrates e Platão, ao centro, quer dizer a alma.” (Jaeger, 1996 p. 192)
Ora, os gregos ao elaborar o cosmos interior da alma, partem de uma visão externa e assim pré-definem uma formação do Homem. Na Bíblia e suas normativas, devemos fazer o oposto, ou seja nos corrigir por dentro para nos expandir. Veja que a física de Loreznt segue , cegamente, o conceito filosófico de educação Greco-romana. Nossa física reflete esses pensamentos, e assim vamos cada vez mais a uma ciência que realmente terá um fim em si mesma, pois os criados de Zeus são a força e a violência. Nós representamos esta “arte”, aonde o Centro do Olimpo é representado por Zeus ou Apoliom.
Como a Biblia nos relata, somos leitinho ainda, deveríamos, no espiritual estar comendo comida sólida.
Quanto as concepções da filosofia do Absoluto, opondo-se obviamente do relativismo, onde tudo é relativo, “depende do foco”, Beatriz de Dante nos relata que, sim nosso olhar é relativo, mas a luz mesmo sendo menos intensa ou mais intensa, será sempre Luz absoluta. Acredito, então, muito humildemente, que neste caso a física deveria repensar novamente seus conceitos e considerar a física newtoniana do espaço-tempo absoluto, e recomeçar, mas desta vez com o espírito limpo, dentro das normativas de uma filosofia absoluta e nobre, aquela que esta na Bíblia.
“...Dirás que a Luz se mostra escurecida,
Aí, mais do que outra e em qualquer parte,
93 Por ser mais distância refrangida.
“Desta instância consegue libertar-te
Experiência, se dela te ajudares,
Por ser só a fonte de toda a arte
De espelhos três, se a dois tu colocares
Com igual intervalo, e o derradeiro (o terceiro espelho)
99 Mais longe , entre os primeiros encarares
Se ouveres pelas costas um luzeiro
Que os espelhos já ditos esclareça,
102 dos dois repercurtido e do terceiro:
Conquanto uma extensão menor pareça
No espelho que se avista mais distante,
Verás como igual luz o resplandeça.”
(A divina Comédia, Dante Alighieri, p.537, Beatriz – O paraíso Canto II)
Note que para Beatriz a Luz também é absoluta, independente das distâncias percorridas. E veja, como ela pede para Dante se libertar da “arte”, para assim entender que a Luz é sempre a mesma. A Paidéia do Puro Evangelho nos leva a pensar de forma sempre Absoluta, semelhante a Deus, e não de forma Relativa onde tudo depende do foco. Ora, tudo depende do foco sim, em um mundo material, mas no mundo espiritual tudo é absoluto. Nosso olhar deveria ser UM OLHAR CAPAZ DE CAPTAR ESSE ABSOLUTO. Porque a Paidéia Helenistica nos impede de entender e comparar sua filosofia a Paidéia do Puro Evangelho e assim sermos capazes de escolher o tipo de normativa que achamos mais adequada ?
Para tanto, gostaria de ressaltar que em um mundo heleno, os templários, por oposição sempre serão pobres. Visão ofuscada, mesmo porque é estranho todos os documentos destes segredos terem sido deletados da história, nos restando somente documentos que desfavorecem esses nobres. Ora, a imagem de Adão, semioticamente falando não nos remete a um Homem musculoso de poder fálico diminuto, aprecie a imagem, eu nunca gostaria de representar essa Eva de silhueta toda deformada e musculosa e acredito que um Homem pensaria o mesmo em relação a imagem de Adão nesta pintura, uma aberração, prefiriria ser chamada de Pandora, uma mulher de silhueta mais singela, vaidosa, bela.
Eva  musculosa e Adão gordo e impotente

Dois jovens esbeltos mas irresponsáveis

Este é o grande perigo de nossa educação, a semiótica sempre existiu! A semiótica nasceu com os gregos. Porque os gregos se esforçavam tanto em copiar belas esculturas humanas, porque eles sempre buscavam a perfeição em sua arte poética, porque os gregos estavam tão preocupados com o pão e circo, porque eles, os gregos, se esforçavam tanto em criar deuses imaginários e que representassem o homem em seu sentido mais perfeito e profundo?
 Lembrem-se que nós (seres humanos) é quem fazemos e escrevemos a história, mas aparentemente estamos sendo impedidos de progredir na história: ou para um fim em si mesmo ou para o eterno. Lembremos de algo já dito nestes arquivos que, Jaeger nos ressalta : quando nossos interrelacionamentos sociais chegar a um ponto “monstruoso” deveríamos na própria história reaver nossos conceitos de “educação”, num sentido bem amplo, neste caso o da Paidéia.
Preciso ressaltar, também, que na Paidéia helenística, nos deparamos com apenas dois fenômenos, já que a visão puramente materialista aniquila o sobrenatural , são estes fenômenos: razão e natureza. Na Paidéia do Puro evangelho, temos um fenômeno a mais, totalizando assim três fenômenos reais: natureza (matéria que o homem domina plenamente através da nobreza), razão (alma do homem que deve ser trabalhada, construída, seu coração), sobrenatural (o mundo paralelo que age o tempo todo sobre nós, mas que sem um alimento espiritual na conduta certa não o enxergamos).








segunda-feira, 27 de junho de 2011

COSMOS Parte I


CINDERELA E REI LEAR


“O nascimento dos mitos e a morte do espirito humano e do domínio sobre a matéria”

Rei Lear e a insesatez

Era uma vez uma menina urbana, ela se chamava Cinderela. Seu pai um apreciado compositor de música sofreu uma “queda” , e caiu os que com ele estavam. Seu reino por três tempos e meio  sofreu e com ele sofreu todos que ali estavam. Seu reino não conhecia os caminhos de Deus. Sendo assim, seus caminhos foram sempre caminhos em caminhos. Em uma singela cidade Cinderela passeava, já não era mais o reino de seu pai, pois este reino já o tinha ido, porque agora Deus pairava sobre suas cabeças, como pombas brancas, seu pai se recuperava. Nesta nova cidade que habitava na boca de um vulcão, a noite estava em festa e Cinderela junto a seu melhor amigo “o lobo branco” foram ver os céus pegar fogo e o barulho dos céus em oferenda ao novo tempo. Seu lobo se assustou com o barulho e os fogos, para seu lobo aquilo era algo nunca visto, então Cinderela correu atrás de seu lobo branco. Seu amigo disse que estava cansado dos barulhos e do fogo no céu,  e preferiu ficar em casa, mas Cinderela, mesmo assim, preferiu passear entre os bosques. Já cansada e pretendendo voltar para sua casa, onde estava seu amigo o “lobo branco” a rainha e o rei, Cinderela ouviu uma voz. Era um  homem e se chamava Lear, este não tinha Deus em sua testa e decidiu se achegar a Cinderela. Cinderela, sonhava com seu príncipe, pois Cinderela aprendeu a viver  em um mundo, aonde o real, o imaginário e o sobrenatural se misturavam. Neste mundo de Cinderela o sobrenatural sempre foi muito real. Lear pensava em Cinderela, somente em Cinderela. Deus não se agradou dos pensamentos de Lear, pois conhecia suas obras. Lear não se agradava de Deus e dedicava sua vida a um deus estranho, mas um deus comum a todos. O deus estranho de Lear, percebendo a união do casal e  opondo-se ao amor, quis jogar sobre Cinderela e Lear uma praga, uma chaga dolorosa sobre seus corações. O deus estranho corrompeu o coração de Lear, e Lear então decidiu seguir os conselhos deste deus, seu deus, e assim chamou seus súditos para corromper Cinderela. O deus estranho disse para Lear que a menina, a bela moça, acreditava demais no sobrenatural e que estas coisas não existiam, esse Deus ao qual ela falava não tinha poder, e era Ele, esse Deus, um grande impecilho para a união do casal. Lear enfurecido aceitou o desafio, e junto a seus súditos perseguiu Cinderela. Cinderela não reconheceu seu perseguidor, e angustiada orou a seu Deus que fez subir um grande terremoto consumidor. Ao perseguir Cinderela, Deus se fez a sua volta um muro de fogo e assim, desceu de sua Santa morada, com furor, pois indignado com a tamanha blasfêmia sobre seus estatutos, onde a “mulher que segue a Deus, é bendita e se torna um presente do Homem”, irou-se a ponto de sair fumaça ardente de suas narinas. Todos os participantes, súditos de Lear, sofreram esta dor do fogo e também Cinderela, e assim o casal se separou. O deus estranho, assustado com o poder do Deus de Cinderela se escondeu em uma toca, para recuperar suas energias, aguardando mais uma artimanha maligna, pois ainda o Deus de Cinderela dá ao deus estranho um pouco de tempo para reinar nos corações dos homens. Por hora Cinderela ficou aprisionada junto ao seu lobo branco em uma outra cidade, mas seu coração não se corrompeu, Cinderela seguiu o que fez Prometeu (seu ancestral) mantendo-se fiel a seu Deus, e  Lear, um futuro Rei, tomado da maldição que veio sobre ele, pelo engano e inveja brotada de seu deus estranho, sofre dores das flechas corrosivas sobre seu coração manchado pelos enganos do deus estranho. E assim, todos os casais de enamorados a partir daquele dia não mais se uniram em amor, pois sobre o mundo em que reinava, por pouco de tempo, aquele deus estranho ainda estava escrito na testa e nos corações dos homens e mulheres: desconfiança e auto-realização. Mas diz a lenda que esta maldição será um dia derrotada pelo coração dos homens. Da flecha corrosiva sobre o coração do Rei Lear, no local onde ele esta adormecido,  brotará uma cruz que se transformará em um cálice que retem águas de amor, vida eterna e prosperidade. E assim todos viverão felizes. Enquanto esta cruz não aparece, Blogpontocom disse que desde então os homens e mulheres ficaram sobre a força da deusa Esperança, mulher virtuosa e amável, mas contrariada torna-se destrutiva. Até hoje, dizem que na cidade em que Cinderela foi aprisionada, entre os circuitos das águas, ouve-se o cantar de suas preces ao relembrar aqueles dias... “(Thompson, Sl (18:6-15) ...Na minha angústia invoquei o Senhor; clamei ao meu Deus. Do seu templo Ele ouviu a minha voz; aos seus ouvidos chegou o meu clamor perante a sua face. A terra se abalou e tremeu, e os fundamentos dos montes também se moveram e se abalaram; tremeram porque Ele se indignou. Das suas narinas subiu fumaça; da sua boca saiu fogo devorador, carvões se acenderam dele. Abaixou os céus e desceu; a escuridão estava debaixo dos seus pés. Montou num querubim, e voou; voou sobre as asas do vento. Fez das trevas o seu lugar oculto; o pavilhão que o cercava era a escuridão das águas e as nuvens dos céus. Ao resplendor da sua presença as nuvens se desfizeram em granizo e brasas, chamejantes. O Senhor trovejou dos céus; o Altissimo levantou a sua voz, e houve granizo e brasas de fogo. Despediu as suas setas, e espalhou os meus inimigos, multiplicou os seus raios, e os perturbou. Foram vistas as profundezas das águas, e foram descobertos os fundamentos do mundo,pela tua repreensão, ó Senhor, ao soprar das tuas narinas...”

Aprendemos que o amor PERFEITO só existe em contos de fadas
REI E RAINHAS somente existem na Inglaterra!


É interessante percebermos, como é simples construir mitos. Basta retirarmos os eventos da vida real e misturá-los a fórmulas simbólicas da escrita e significado. Um jogo quase dadaísta. Mas, veja que dentro desta história acima, que é real existe também o imaginário e um poder sobrenatural agindo. Após a grande ousadia do Homem em fazer da palavra do Deus de Cinderela uma grande anedota, temos que realmente aceitar o fato que Deus: “...os pertubou. Foram vistas as profundezas das águas, e foram descobertos os fundamentos do mundo...(Sl 18:15)”. Foi desta tremenda zombaria, que renasceu o Candelabro, a insignea que mostra a profundeza do vínculo das águas purificadoras e também descobertos os fundamentos do mundo, neste caso nosso sistema social, através da relação das duas Paidéias.
Santo Graal, Candelabro bíblico, insignea retirada das escriuras Bíblicas
Constantino e a sua conduta camuflando a verdadeira estrela da manhã (PAIDEIAS)
Quanto a construção do mito, o grande negócio na história é sabermos separarmos estas diferenças. Sabermos ler  nas entrelinhas. Por exemplo, os mitos de Thor, são mitos que o homem usa em tempos remotos para tentar decifrar a natureza, as condições climáticas e explicar assim a falta de chuva. Em o Mundo de Sofia de Gaarder (1991) deparamos com este relato, “Um mito é uma narração sobre os deuses que procura explicar a vida nas suas diversas manifestações. As explicações míticas floresceram durante milênios em todo o mundo. Os filósofos gregos procuraram provar que os homens não podiam confiar nelas.”, neste caso os gregos tentam retirar o “poder sobrenatural “ da explicação do incompreensível que não se refere a natureza ,e assim o fenomeno “coisa” = “sobrenatural” deixa então de ser visto como algo real e é separado da natureza e razão, torna-se então o sobrenatural, como já dito por Homero “imaginação”. Neste caso, é como que implodíssemos o sobrenatural para dentro do Homem, uma reação quântica, mas na verdade a manifestação da luz é sempre explosiva, de luminares, uma reação de energia, ela necessita sair e não entrar. Perceba que agimos sempre ao contrário, buscamos fazer o sobrenatural entrar em nós e na verdade ele tem que sair de nós, pelo nosso esforço, quebrando em nós as maldições impostas pelas confusões de um deus profano-santo de vícios-virtudes, o tal abraxas.  
JAEGER (1986) relata que na época de Hesíodo, filosofo que precede Homero, “...Uma análise da epopéia, a partir deste ponto de vista, nos mostraria quão cedo o pensamento racional se infiltra no mito e começa a influenciá-lo.” Neste caso, o mundo da razão começa a matar nos corações dos homens este experimento sobrenatural inexplicável, ou do raio flamejante do pentagrama, ou do número 7 (espírito que esta no ar e sobre nossas testas), e assim começamos a ler o mundo apenas sobre o prisma da razão , natureza e acaso ou mera coincidência. Note que começamos a ler o mundo como os antigos babilônicos liam as horas, neste caso eles colocaram o valor 6 (seis) na Estrela da Manhã, e assim provavelmente, explica-se o motivo da queda de Babel. É em Babilônia que se encontra também a torre de Babel. Antes, Babilônia era próspera, logo Babilônia se corrompeu.

No caso do mito criado acima e retirado de uma história real, o sofrimento dos envolvidos esta sendo pesado sobre um prisma sobrenatural e real, todos estão sofrendo a dor desta consumação de forma inexplicável. O terremoto, o tremor deste sobrenatural foi algo que se tornou estranho até para se repensar, basta analisar a que ponto chegou a odisséia deste mito real. O maior problema, do mito real relatado acima, foi a ousadia do homem em tratar a seriedade dos estatutos de Deus, sendo assim, Ele desceu enfurecido de sua Santa Morada, cheio de sinais para que os Homens enxerguem sua real Realeza. Eu mesma fico “assombrada”, não posso negar, com tamanha “obra” vista e vivida. E cada dia mais temo este Deus a que sirvo, não sou nem louca de retirá-lo de minha vida, respeito sim seu poder criador de todas as coisas, sentidos, caminhos. Sua soberania experimentada é algo realmente inexplicável.
Para tentar exemplificar e explicar melhor a relação com o sobrenatural, vamos pensar da seguinte forma. A linha da matéria (chefes de Jacó) da estrela da manhã, participa do mundo Terra. Esta linha diz respeito a tudo que envolve nosso mundo material, noite-dia, bom-mau, infinito-finito, quando esta linha recebe o cetro de Israel (linha vertical espiritual) ela formará um triângulo perfeito de ângulo de 90 graus abaixo da linha da matéria, lá estão os números 2 e 4, que simbolicamente representam o mundo material também. Mas veja que interessante, ao lado do 4 temos o 2, e duas são as junções da intercecção da matéria com o espírito (Jacó e Israel), dois também significa o próprio homem, o homem matéria-espirito  semelhança de Deus. O homem, então, nesta linguagem da Estrela da Manhã, retirada da Bíblia em Jesus Cristo, domina o 4, a matéria, pois o 2 envolve o 4 tanto pelo lado esquerdo como pelo lado direito. Veja que dominar a matéria é algo que Deus deu ao Homem. Ai esta o que Pitágoras falava sobre um mundo lido através de números.

 Mas, se analisarmos Pitágoras, estes valores tornaram-se hipotenusa, algo friamente material. Não quero maltratar a ciência, ali esta realmente a hipotenusa, tanto quanto a linguagem do cosmo, a linguagem dos aminoácidos, átomos etc, e a própria linguagem espiritual do homem,  mas o homem somente será capaz de vê-lo sobre a sua intercecção matéria e espírito, ou melhor, se tomar o Santo Graal verdadeiramente e genuinamente. Daí Deus abre e fecha quando quer. Eu estou inscrita na Estrela da Manhã e vice-versa. Eu me assemelhei a Estrela da Manhã, porque alcancei o entendimento da intersecção, destruindo-me para nascer. É muito arduo, mas quando se conquista não se vende.
Esta é nossa visão, nossa limitação de mundo que em doses homeopáticas vamos recebendo da época Greco-romana. Com base somente no racional e natural esta linguagem se aprisiona, se torna primitiva, sombria, oculta e nos leva a uma morte com fim em si mesma, uma morte implodida e fria como as estrelas ao se tornarem pulsares. Perceba como matamos o espírito e  veja que apenas devemos incluir o que nos foi excluido, o espírito em Jesus Cristo. Jesus Cristo morreu porque gritou esta verdade, também, ensinando aos povos a serem semelhante a Ele.
Mas daí vem uma grande questão, as diversas religares. Mas, já de antemão respondo-vos a dúvida de qual religare seria a ideal, quando pensando sobre o prisma dos virtuosos viciados ou viciados virtuosos. Note que para dominar temos que ser nobres, verdadeiros, genuínos e confiantes.
A linha espiritual, cetro de Israel, da Estrela da Manhã, é vertical, o homem é o único ser que tem esta postura em matéria, uma postura ereta, esta linha junta-se com a matéria (chefes de Jacó) e forma uma intersecção de poder sobrenatural, bem no umbigo do Homem, ou centro da Terra, ou centro de gravidade do homem. Note que essa intercecção dá ao homem poder e semelhança a Deus, um Deus que não é imaginário e que diz ser Jesus Cristo seu caminho, verdade e vida, além de não te abandonar e estar sempre contigo.
Para Chevalier & Cherbraant , o “ônfalo”, umbigo de Delfos, “...era, segundo Pindaro, mais que o centro da terra, mais que o centro do universo criado; simbolizava a via de comunicação entre os três níveis da existência, ou os três mundos: o homem vivo aqui na terra, a morada subterrânea dos mortos, a divindade. Dizia-se que o ônfalo de Delfos era situado sobre o lugar em que Apolo matara a serpente Pitão, ao mesmo tempo que sobre a fenda onde foram tragadas as águas do dilúvio de Deucalião. Simbolizava o poder vital que domina as forças cegas e monstruosas do caos; hoje em dia seria considerado a ordenação racional da vida. (p.660)”. Veja que Apolo filho de Zeus se assemelha a lenda de Marduk. Neste caso Apolo aprisiona a serpente no centro, umbigo, ônfalo de Delfos. Marduk, um deus que os gregos diziam ser o próprio monstro também aprisiona a serpente, hoje temos até uma banda com este nome “Marduk”, representando homens diabólicos. Note que de centro vital, espiritual, de intercecção, ônfalo ou umbigo, este ponto vital torna-se um local de racionalização, pura matéria. É pelo umbigo, também, que somos alimentados para nascer na matéria.  
Veja esta passasem apocalíptica que fala de Apolo, sobre os últimos dias: O fim do Mundo ou o Princípio do Fim, a queda de ZEUS.
 
" (Ap. 9:4-11) -
E foi-lhes dito que não fizessem dano à erva da terra, nem a verdura alguma, nem a árvore alguma, mas somente aos homens que não têm nas suas testas o sinal de Deus.
E foi-lhes permitido, não que os matassem, mas que por cinco meses os atormentassem; e o seu tormento era semelhante ao tormento do escorpião, quando fere o homem.
E naqueles dias os homens buscarão a morte, e não a acharão; e desejarão morrer, e a morte fugirá deles.
E o parecer dos gafanhotos era semelhante ao de cavalos aparelhados para a guerra; e sobre as suas cabeças havia umas como coroas semelhantes ao ouro; e os seus rostos eram como rostos de homens.
E tinham cabelos como cabelos de mulheres, e os seus dentes eram como de leões.
E tinham couraças como couraças de ferro; e o ruído das suas asas era como o ruído de carros, quando muitos cavalos correm ao combate.
E tinham caudas semelhantes às dos escorpiões, e aguilhões nas suas caudas; e o seu poder era para danificar os homens por cinco meses.
E tinham sobre si rei, o anjo do abismo; em hebreu era o seu nome Abadom, e em grego Apoliom.
Passado é já um ai; eis que depois disso vêm ainda dois ais. "
O que pretendemos nestas entrelinhas, explicar, é a grande bagunça que os gregos formularam sobre o mundo sobrenatural, incluindo ali seus deuses para assim promover seus próprios empreendimentos. Os gregos colocaram uma sombra sobre Deus, para manter Abraxas sobre nós.
Hesíodo vindo após Homero, formula um tratado filosófico muito interessante, pois com base no dia-a-dia do trabalho camponês, ele mistura deuses e quantifica normativas de vida em sociedade, assim criando o inicio das cidades-estados.
O título que deu a seu tratado foi Os “Trabalhos e os Dias” e, se analisarmos minuciosamente suas normativas, percebemos que ainda a carregamos hoje, mesmo porque suas normas são retiradas de leis imutáveis e universais, enunciadas de formas religiosas e mítica. (Jaeger, p.93) Por exemplo, após a queda do Edém o Homem é amaldiçoado por sua conduta infiel a Deus: “(Thompson, Gn 3:17)...Ao homem disse: Porque deste ouvido à voz de tua mulher, e comeste a árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por tua causa, em fadiga comerás dela todos os dias da tua vida...19- Do suor do teu rosto comerás o teu pão, até que tornes a terra, porque dela foste tomado; pois é pó, e ao pó tornarás.”
Hesíodo, filosofo que precede Homero, traz como saber que: “...O trabalho, é de fato, uma necessidade dura para o Homem, mas uma necessidade.”. Note que Hesiodo nos aprisiona ao trabalho, e é exatamente como vivemos assim hoje, sobre um jugo produtor, para tentarmos alcançar paz, pois, sem dinheiro não temos paz, esta visão também se uniria mais tarde a Epicurgo, isso não é uma inverdade, mas a visão tornar-se-ia diferente se entendêssemos que sendo nós, fuxiqueiros, ou melhor, mexendo aonde não devia de mexer, não estaríamos, mais talvez, sobre este jugo da maldição. Uma vez que somos semelhanças de Deus, e que precisamos alimentar a intercecção da matéria (razão-natureza) e espírito, deveríamos nos preocupar em chegar primeiro nesta intersecção, mostrando-se submissos ao nosso erro com Deus e assim nos assemelhando a Ele sob Ele. A “mandala”, estrela da manhã pode ser mexida, mas com co-responsabilidade, e neste caso ela somente se abre para aqueles “gênios” que estão em sua real conduta nobre e cavaleiresca, pelo qual Jaeger relata ser esta cultura escolástica e nobre encontrada em Dante Alighieri. Ora, Dante nada mais, nada menos se opõe a Constantino e ao Bispado da Época nos trazendo a conduta do Puro Evangelho em Jesus Cristo. Basta-nos lembrar do valor quinhentos dez cinco (500 10 5) e o compararmos com os valores do Candelabro bíblico (3+2).
A confusão e sombra sobre nossos espíritos, e que nos conduz a este império infeliz do Super Homem, inicia-se na Grécia, quando Zeus (o próprio Abraxas a meu ver), entra em cena. É incrível a relação destes mitos imaginários com a relação Bíblica, onde teremos Pandora cometendo os mesmo erros de Eva, Prometeu parecido com Adão e Abraão, e Zeus um Deus que pune.

PANDORA. Curiosa e perigosa. veja como Pandora é
jovial, adornada de louros cabelos, penteada, bonita, mesmo nos
representando a MALDIÇÃO do Homem. Lembre que em DEUS
na Biblia a mulher é a BENÇÃO , o melhor presente do Homem.


Por Halmilton (1997) Pandora não foi uma mulher perversa , mas uma mulher curiosa, e se analisarmos a sua relação de curiosidade e ingenuidade com a Eva Bíblica perceberemos uma mesma deidade. A diferença é que para o mundo dos mitos Pandora torna-se “...essa coisa perigosa, a mulher....Pandora como todas as mulheres, tinha uma curiosidade irrefreável, e tinha de saber o que se escondia dentro da caixa...”, é interessante a sensação de algo engraçado misturado com um bom singelamente sarcástico ao ler “...essa coisa perigosa, a mulher”. Fomos conduzidas, no pão e circo a pensar assim, que ser perigosa é ser mulher, mas uma perigosa-ingênua e curiosa. Uma perfeita e complicadinha personagem.


EVA. Gorda e esquisita, note a arvore seca ao lado dela que a torna
mais pobre. Veja a impotencia de Adão, um homem musculoso. Ninguem vai
querer representar esses dois mesmo , não é?

EVA. No caso bíblico, Eva é apenas ingênua e vítima da serpente, Eva se redime a Deus, se arrepende mesmo sofrendo o efeito da maldição por causa de sua desobediência, seu próprio erro, seu coração, seu vício e se torna mãe de dois filhos depois de ser expulsa do paraiso. Quanto a Eva, esta  ficou curiosa em comer a maça, mas note que ser chamada de Eva é ser chamada de tola, ingênua, submissa, dona de casa, uma mulher maldita e coitada. Eva era linda e jovem e não uma mulher que usava manto sobre a sua cabeça e envergonhada. Porque quando me vem o nome Eva, logo imagino uma mulher largada, sem vaidade feminina e pobre (?). Porque não vejo Eva como uma mulher que aceitando seu erro, encarou com forças sua fidelidade em Deus e sua conduta em vida, tentando se redimir a Deus, mostrando-se fiel e bendita. É engraçado, como nos filmes (pão-e-circo) as mulheres bíblicas são sempre sofredoras, e as mulheres gregos romanas mesmo sofredoras são vencedoras. Ora, Ester, uma mulher Bíblica, a única que entrou no átrio do Rei, foi uma vencedora!
Ester significa estrela e esta mulher foi a unica que infringindo a lei conseguiu entrar no atrio do rei, e assim salvou
o povo judeu, povo que acreditava nas leis e não na fé. A fé é a confiança em um Deus sobrenatural e que existe!
Veja aqui a primeira dificuldade, árdua de aceitarmos a Bíblia e mergulharmos em seus mandamentos. Melhor rezar só os Salmos então, e manter um docinho de perigo na minha conduta sobre o homem. Profano junto ao Santo é apetitoso. Mas por incrível que pareça, este profano-santo vai nos consumindo, principalmente quando percebemos que não mais morremos, mas sim, esperamos a morte. (exemplo do personagem Sinclair sobre o jugo do profano e santo de Demiam de Herman Hesse). Pode ser-nos bom por um tempo esta forma de apreciar o mundo, mas os resultados em um final de vida são catastróficos. Estranho, mas todos os adeptos ao homossexualismo, reclamam de vazio, nunca estão preenchidos pelo amor, nunca estão plenos. O homem e a mulher sem espírito alimentado é assim também, sempre pela metade, como que refletindo só a fatia inferior da Estrela da Manhã.

homem sem o sete na conduta se limita cada vez mais a materia, ou seja , Não enxerga o céu: DEUS


Note que Pandora foi presenteada com a caixa proibida, pelos deuses. Eva, neste caso, ouviu a serpente um animal, criatura, que queria dar-lhe algo também, neste caso a maça, ou a mandala (?) Estrela da manhã, arvore da vida, códigos do universo, seja o que for.
A morte do espírito da mulher, começa quando ela é ofuscada em perceber que para retirar de si o jugo deste pecado capital, deverá lutar em atingir sua perfeição com Deus através de uma série de condutas que deverá negligenciar por ordem do Espirito Santo e sabedoria de Deus em Jesus Cristo na matéria, ou seja, o tão já relatado caminho na estrela da Manhã segurando o Santo Graal ou o ardor consumidor da correção destes vícios virtuosos ou virtuosos vícios. Achamos sempre que somos bons!
No caso de Pandora, ela é coisa perigosa, e para tanto não há um remédio. A mulher é algo perigoso, sensual, maldito, que deixa os homens loucos, pode o que quer e só faz besteira. É verdade, nós temos este poder, basta querer fazer acontecer. Mas qual mulher você quer ser, pergunta Deus, a bendita ou a maldita? Lembrando que para a mulher maldita, Deus diz que cai sobre ela a vergonha. Mas porque a mulher bendita é ainda envergonhada ? Ora, porque ela não esta na conduta certa do Santo Graal. Neste caso, sempre existe um vício na conduta até chegar a intercecção que a repreende de aflorar como Rosa de Sarom, semelhança a Deus. E é este vício que tem que ser tirado, somente Deus, o Espirito Santo e esta mulher o saberão, e indo mais a fundo é difícil de “aflorar” quando cegos guiam cegos. Quem sabia do Santo Graal (?), quem entendia a Estrela da MANHÃ (?), que prova pela ciência  o sobrenatural (?) como enxergamos agora Jesus Cristo, o caminho, a verdade e a vida (?)
Após criar o céu e a terra (linha vertical em interceção com a linha material), separando o que esta em cima do que esta embaixo), na mesma estrela nasce os 4 cantos do mundo, e na mesma estrela as horas, os ângulos, as relações atômicas de expansão da luz criadora de todos os fenômenos, lembrando-nos a teoria das cordas, note que a Luz Bíblica nasce do som junto ao ar que paira sobre águas. Mas note que Luz é estar em Deus, sem a ganância da teoria das cordas, e ai esta a grande lentidão e cegueira da ciência. Uma ciência destrutiva.
“(Thompson, Jo 40:2)...Quem contende com o Todo-Poderoso, o ensinará?”, e “(Thompson, Jo 40:8)...Farás tu vã a minha justiça? Ou me condenarás para te justificares?”
Se nos conduzíssemos primeiro a alimentar-nos em espirito, nobreza, conduta digna, de amor um para com os outros, sem esse aprisionamento em um papel virtual que só divide, pois uma casa dividida subsistirá ? , estaríamos flutuando nesta intersecção do eterno.
 Mas, retomando a Pandora, Hamilton (1992) diz que depois de sair todos os demônios da caixa de Pandora, pelo qual ela recebeu dos deuses, “...Havia ali, porém, uma coisa boa – a Esperança. Era esse o único bem que se encontrava entre os incontáveis males, um bem que, ainda hoje, continua sendo o único conforto da humanidade em seus momentos de infortúnio”. Note que a Esperança, uma virtude, nos aprisiona. Simplesmente nos aprisiona. Porque para combater o pecado capital de Eva, temos que nos reconciliar com Deus, na intersecção da matéria e espírito da Estrela da Manhã. Aprender a ser mulher bendita, segurar a onda, tirar de nós as manchas da lua, os vícios e aguardar com paciência nosso momento e sem a tal “esperança”, porque em Deus Verbo proferido é cumprido, não é tão simples aplicar esta conduta em um mundo helenistico.
Esperança sobre um desejo não é de Deus, porque a Esperança mata o Verbo de Deus, mata a confiança. Ter confiança é ter certeza e não esperança. E na certeza devemos ter paciência, e não esperança. Agora sobre a paciência, ai sim devemos ter a esperança no Verbo que já foi proferido. Então em Pandora, sobre as mulheres matamos a confiança em Deus. Não confiamos em Deus, ele vive no imaginário, mas mesmo assim temos esperança em algo que nunca entendemos: Quem sou, para onde vou? E assim, as mulheres responsáveis em criar e educar seus filhos transmitem estas tradições, que hoje estão incrustradas em nosso mais íntimo oculto, diríamos que inconscientemente pré-estabelecido. EXEMPLOS: Meu filho é um viciado, mas eu tenho esperança que um dia isso acabe. No meu caso, eu sou mais a favor de uma educação de entendimento espiritual em Deus, com o entendimento de domínio sobre a matéria, para assim criar no meu filho um “rei”, um rei que Deus trará sobre ele a genialidade para qual foi criado e se caso ele , meu filho, se corrompa irei orar e confiar no Verbo de Deus que me foi proferido sobre a situação, agindo integralmente como o Rei Davi, para todos os empreendimentos buscando em Deus uma resposta antes de agir. Perceba que a conduta de Deus, o Deus da Bíblia, liberta o Homem, por isso é a salvação, pois dá alimento ao espírito, discernimento e entendimento do sobrenatural e certeza do dia de amanhã, além de domínio sobre a matéria e ciência.
Ora, não poderei ter esperança? Ora (eu respondo), pela ordem de Melquisedeque em Jesus Cristo, não! Não poderás ter esperança, terás que ter certeza e paciência. É estranho, não é, para nós que estamos acostumados com a Esperança termos que matá-la, e no lugar dela colocar certeza e paciência. Veja que todos os versos que remetem a esperança na bíblia , auxilia-nos a termos esperança em Deus somente “(Thompson, Pv 3:26)...Pois o Senhor será a tua esperança, e guardarás os teus pés de serem presos”, e não esperança em algo possível, ou sobre alguma situação desejada ou imaginada. A esperança ela esta interrelacionada com a paciência, pois “(Thompson, Pv 29:20)...Tens visto um homem precipitado nas suas palavras? Maior esperança há para o tolo do que para ele.”
A palavra de Deus não volta vazia. Lembre-se que Deus é uma conquista e não uma dádiva, e assim Ele este Deus maravilhoso fica nos espreitando para no tempo certo jogar sobre nós seu poder, ou melhor, no tempo do entendimento da sabedoria de Jesus Cristo, da conduta que esta na Bíblia inteira e que alimenta nossos corações com “prudência” e não virtudes e vícios.
Interessante também é o mito de Prometeu e sua relação com Zeus. Lembre-se que Zeus é quem destrona Cronos.  Zeus é um Deus que quer um trono de outro Deus. A serpente tentou usurpar o trono de Deus e assim se tornou um anjo caído. Incrível a semelhança.
“...Quando Zeus já havia castigado os homens ao oferecer-lhes as mulheres , voltou sua atenção para o grande pecador (Hamiltom,1991, p. 91)”. Perceba que a mulher, em Zeus, deixa de ser um presente e torna-se uma aberração maldita. Em Genesis, o Deus de Jesus Cristo, diz que o Homem não vive só, então esperou o Homem dormir para presenteá-lo com a mulher. Nossa, o amor de Deus, sobre o Homem, sua semelhança e glória é algo quase impossível de se relatar.  “(Thompson, Gn 20-25)...Mas para o homem não se achava adjutora que lhe correspondesse. Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre o homem, e este adormeceu; tomou, então uma das suas costelas, e fechou a carne em seu lugar. Então da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou a mulher  e a trouxe ao homem. (...)Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-a a sua mulher, e serão os dois uma só carne. E ambos estavam nus, o homem e sua mulher, e não se envergonhavam.”, neste caso não tinham malícia.
Então Zeus “...o novo senhor dos deuses passou por cima de sua dívida de gratidão para com Prometeu, que o ajudara a vencer os outros Titãs...”, perceba a zorra que a SERPENTE, Abraxas, então começa a fazer, quando tem em mãos o Candelabro, a Arvore da Vida, a mandala, Estrela da manhã. Ele, se colocando frente ao homem como o Próprio Deus, age como um Rei Lear, faz e desfaz de suas promessas. Interessante é a relação de Prometeu com a integridade de Abrãao frente ao rei de Sodoma na guerra dos quatro contra cinco. Abraão, neste caso, responde ao rei de Sodoma, depois de falar com Melquisedeque “...(Thompson, Gn 14:22-23)...Levantei a minha mão ao Senhor, o Deus Altíssimo, o Criador dos céus e da terra. Jurando que não tomarei coisa alguma de tudo o que é teu, nem um fio, nem uma correia de sapato, para que não digas : Eu enriqueci a Abrão...”, e após esta conversa, Deus em uma visão disse a Abrão, em resposta a sua fidelidade integra, “...(Thompson, Gn 15:1-2) ...Não temas, Abrão, eu sou teu escudo; o teu galardão será muito grande...”, note que a fidelidade de Abrão tira-o das garras, do aprisionamento do inimigo, além de lhe garantir muita porsperidade. Abrão depois de falar com Melquisedeque se tornou estrela, entendeu e se assemelhou a Deus, e assim não se vendeu pra este tal reizinho de Sodoma.
Então Zeus, fez com que seus criados, a Força e a Violência pegassem Prometeu e o levasse para o Cáucaso, onde o prenderam (Hamilton, 1991, p.91). Olha quem são os criados de Zeus, a força e a violência. “...Estarás para sempre condenado a esta intolerável prisão...”, diz Zeus, mas Hamilton (1991) diz que “...Essa tortura não tinha por finalidade apenas a punição de Prometeu. Zeus queria também que ele revelasse um segredo de enorme importância para o Senhor do Olimpo , pois sabia que o Destino , que determina todas as coisas, havia decretado que um de seus filhos viria um dia a destroná-lo e a expulsar os deuses do céu...(p. 91)”, incrível a semelhança com a profecia de Daniel, ao relatar Miguel quem destrona o Rei da Grécia, em tempos futuros.
“(Thompson, Dn 12:1)...Nesse tempo se levantará Miguel, o grande príncipe que protege os filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até aquele tempo. Mas nesse tempo livrar-se-á teu povo, todo aquele que se achar escrito no livro...”
                Lembrando também que em Apocalipse nasce de uma mulher um filho que virá derrotar o dragão. “(Thompson, Ap 12:5...Ela deu à luz um filho, um varão que há de reger todas as nações com vara de ferro. E seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono.”
Interessante é que Prometeu se arrepende te tal forma em ter se juntado a Zeus contra os Titãs, que não há nada , tortura nenhuma que o faça se corromper novamente a seu favor, principalmente quando ele percebe a tirania e crueldade real de Zeus. Prometeu ercebe seu engano, e que prestou serviço a um deus estranho que não é o dono do mundo.
Veja que Prometeu e Pandora são separados e aprisionados, envergonhados e subjulgados. Tornam-se representações empobrecidas no duplo Homem de Da Vinci. Mesmo sendo Prometeu um homem forte, não revelando o segredo a Zeus, ou seja, não dizendo qual a mulher seria a mãe deste destronador dos deuses do Olimpo, ele é amaldiçoado duas vezes. Se Prometeu for comparado a Adão, pois para os gregos Prometeu personifica o primeiro Homem, além de ser expulso do Édem é agora aprisionado e torturado por Zeus (o deus Abraxas, o deus maldito).
Retomando a Abrão em comparação com o mito de Prometeu, a relação da possível história de libertação de Prometeu poderá estar relacionada a sua fidelidade, integridade e nobreza, que neste caso teria uma relação lógica com o significado de Quirón. Quiron é um centauro mitológico que munido de sabedoria e integridade, é em Homero, aquele quem ensina os grandes heróis e semi-deuses. Hércules , por exemplo, um exímio herói, foi aluno de Quirón. Dizem os mitos, que quem se coloca no lugar de Prometeu para libertá-lo,ou seja  o deus que toma este lugar de tortura e morte é Quirón, mas esta história nos foi “dissolvida”.
“...Existe um estranho relato sobre Quiron, um Centauro, que se predispôs a morrer por Prometeu ainda que fosse imortal, um desejo que lhe foi permitido realizar. Quando Hermes insistia com Prometeu para que se submetesse à vontade de Zeus, fez menção a esse fato, mas deu a entender que o sacrifício parecia impossível de concretizar-se (...) Mas Quirón realmente fez isso, e parece que Zeus o aceitou como substituto de Prometeu ...(Hamilton, 1992, p. 93)”
Ora a aliança firmada a um Deus que se opõe a deuses ou a Zeus, esta muito evidente nas características de Prometeu e Abrão, os dois neste caso são fiéis e íntegros. Quirón , um centauro sábio, apenas formava guerreiros de “Arete”, nobre, fiel e integra. Lembrando que “Arete” grega é um tipo de moralidade incrustrada, reforçada no âmago do Homem, que lhe conduz honra e nobreza.
                Em suma, esta missigenação da normativas universais de Deus sobre a terra juntamente aos mitos nos confundiram bastante. Podemos fazer arte, podemos fazer ciência,  podemos dançar, podemos dominar a matéria e usufruir dela, mas devemos fazer com a conduta do Santo Graal, sobre o jugo da prudência e não do profano e santo. Temos que aprender a sermos, primeiro, responsáveis pelas belezas criadas por Deus, uma beleza natural impossível de copiar. Ora, e para que copiá-la se é tão pleno apreciá-la e deixar Deus agir sobre nós da forma para qual Ele nos criou (?).