segunda-feira, 27 de junho de 2011

COSMOS Parte I


CINDERELA E REI LEAR


“O nascimento dos mitos e a morte do espirito humano e do domínio sobre a matéria”

Rei Lear e a insesatez

Era uma vez uma menina urbana, ela se chamava Cinderela. Seu pai um apreciado compositor de música sofreu uma “queda” , e caiu os que com ele estavam. Seu reino por três tempos e meio  sofreu e com ele sofreu todos que ali estavam. Seu reino não conhecia os caminhos de Deus. Sendo assim, seus caminhos foram sempre caminhos em caminhos. Em uma singela cidade Cinderela passeava, já não era mais o reino de seu pai, pois este reino já o tinha ido, porque agora Deus pairava sobre suas cabeças, como pombas brancas, seu pai se recuperava. Nesta nova cidade que habitava na boca de um vulcão, a noite estava em festa e Cinderela junto a seu melhor amigo “o lobo branco” foram ver os céus pegar fogo e o barulho dos céus em oferenda ao novo tempo. Seu lobo se assustou com o barulho e os fogos, para seu lobo aquilo era algo nunca visto, então Cinderela correu atrás de seu lobo branco. Seu amigo disse que estava cansado dos barulhos e do fogo no céu,  e preferiu ficar em casa, mas Cinderela, mesmo assim, preferiu passear entre os bosques. Já cansada e pretendendo voltar para sua casa, onde estava seu amigo o “lobo branco” a rainha e o rei, Cinderela ouviu uma voz. Era um  homem e se chamava Lear, este não tinha Deus em sua testa e decidiu se achegar a Cinderela. Cinderela, sonhava com seu príncipe, pois Cinderela aprendeu a viver  em um mundo, aonde o real, o imaginário e o sobrenatural se misturavam. Neste mundo de Cinderela o sobrenatural sempre foi muito real. Lear pensava em Cinderela, somente em Cinderela. Deus não se agradou dos pensamentos de Lear, pois conhecia suas obras. Lear não se agradava de Deus e dedicava sua vida a um deus estranho, mas um deus comum a todos. O deus estranho de Lear, percebendo a união do casal e  opondo-se ao amor, quis jogar sobre Cinderela e Lear uma praga, uma chaga dolorosa sobre seus corações. O deus estranho corrompeu o coração de Lear, e Lear então decidiu seguir os conselhos deste deus, seu deus, e assim chamou seus súditos para corromper Cinderela. O deus estranho disse para Lear que a menina, a bela moça, acreditava demais no sobrenatural e que estas coisas não existiam, esse Deus ao qual ela falava não tinha poder, e era Ele, esse Deus, um grande impecilho para a união do casal. Lear enfurecido aceitou o desafio, e junto a seus súditos perseguiu Cinderela. Cinderela não reconheceu seu perseguidor, e angustiada orou a seu Deus que fez subir um grande terremoto consumidor. Ao perseguir Cinderela, Deus se fez a sua volta um muro de fogo e assim, desceu de sua Santa morada, com furor, pois indignado com a tamanha blasfêmia sobre seus estatutos, onde a “mulher que segue a Deus, é bendita e se torna um presente do Homem”, irou-se a ponto de sair fumaça ardente de suas narinas. Todos os participantes, súditos de Lear, sofreram esta dor do fogo e também Cinderela, e assim o casal se separou. O deus estranho, assustado com o poder do Deus de Cinderela se escondeu em uma toca, para recuperar suas energias, aguardando mais uma artimanha maligna, pois ainda o Deus de Cinderela dá ao deus estranho um pouco de tempo para reinar nos corações dos homens. Por hora Cinderela ficou aprisionada junto ao seu lobo branco em uma outra cidade, mas seu coração não se corrompeu, Cinderela seguiu o que fez Prometeu (seu ancestral) mantendo-se fiel a seu Deus, e  Lear, um futuro Rei, tomado da maldição que veio sobre ele, pelo engano e inveja brotada de seu deus estranho, sofre dores das flechas corrosivas sobre seu coração manchado pelos enganos do deus estranho. E assim, todos os casais de enamorados a partir daquele dia não mais se uniram em amor, pois sobre o mundo em que reinava, por pouco de tempo, aquele deus estranho ainda estava escrito na testa e nos corações dos homens e mulheres: desconfiança e auto-realização. Mas diz a lenda que esta maldição será um dia derrotada pelo coração dos homens. Da flecha corrosiva sobre o coração do Rei Lear, no local onde ele esta adormecido,  brotará uma cruz que se transformará em um cálice que retem águas de amor, vida eterna e prosperidade. E assim todos viverão felizes. Enquanto esta cruz não aparece, Blogpontocom disse que desde então os homens e mulheres ficaram sobre a força da deusa Esperança, mulher virtuosa e amável, mas contrariada torna-se destrutiva. Até hoje, dizem que na cidade em que Cinderela foi aprisionada, entre os circuitos das águas, ouve-se o cantar de suas preces ao relembrar aqueles dias... “(Thompson, Sl (18:6-15) ...Na minha angústia invoquei o Senhor; clamei ao meu Deus. Do seu templo Ele ouviu a minha voz; aos seus ouvidos chegou o meu clamor perante a sua face. A terra se abalou e tremeu, e os fundamentos dos montes também se moveram e se abalaram; tremeram porque Ele se indignou. Das suas narinas subiu fumaça; da sua boca saiu fogo devorador, carvões se acenderam dele. Abaixou os céus e desceu; a escuridão estava debaixo dos seus pés. Montou num querubim, e voou; voou sobre as asas do vento. Fez das trevas o seu lugar oculto; o pavilhão que o cercava era a escuridão das águas e as nuvens dos céus. Ao resplendor da sua presença as nuvens se desfizeram em granizo e brasas, chamejantes. O Senhor trovejou dos céus; o Altissimo levantou a sua voz, e houve granizo e brasas de fogo. Despediu as suas setas, e espalhou os meus inimigos, multiplicou os seus raios, e os perturbou. Foram vistas as profundezas das águas, e foram descobertos os fundamentos do mundo,pela tua repreensão, ó Senhor, ao soprar das tuas narinas...”

Aprendemos que o amor PERFEITO só existe em contos de fadas
REI E RAINHAS somente existem na Inglaterra!


É interessante percebermos, como é simples construir mitos. Basta retirarmos os eventos da vida real e misturá-los a fórmulas simbólicas da escrita e significado. Um jogo quase dadaísta. Mas, veja que dentro desta história acima, que é real existe também o imaginário e um poder sobrenatural agindo. Após a grande ousadia do Homem em fazer da palavra do Deus de Cinderela uma grande anedota, temos que realmente aceitar o fato que Deus: “...os pertubou. Foram vistas as profundezas das águas, e foram descobertos os fundamentos do mundo...(Sl 18:15)”. Foi desta tremenda zombaria, que renasceu o Candelabro, a insignea que mostra a profundeza do vínculo das águas purificadoras e também descobertos os fundamentos do mundo, neste caso nosso sistema social, através da relação das duas Paidéias.
Santo Graal, Candelabro bíblico, insignea retirada das escriuras Bíblicas
Constantino e a sua conduta camuflando a verdadeira estrela da manhã (PAIDEIAS)
Quanto a construção do mito, o grande negócio na história é sabermos separarmos estas diferenças. Sabermos ler  nas entrelinhas. Por exemplo, os mitos de Thor, são mitos que o homem usa em tempos remotos para tentar decifrar a natureza, as condições climáticas e explicar assim a falta de chuva. Em o Mundo de Sofia de Gaarder (1991) deparamos com este relato, “Um mito é uma narração sobre os deuses que procura explicar a vida nas suas diversas manifestações. As explicações míticas floresceram durante milênios em todo o mundo. Os filósofos gregos procuraram provar que os homens não podiam confiar nelas.”, neste caso os gregos tentam retirar o “poder sobrenatural “ da explicação do incompreensível que não se refere a natureza ,e assim o fenomeno “coisa” = “sobrenatural” deixa então de ser visto como algo real e é separado da natureza e razão, torna-se então o sobrenatural, como já dito por Homero “imaginação”. Neste caso, é como que implodíssemos o sobrenatural para dentro do Homem, uma reação quântica, mas na verdade a manifestação da luz é sempre explosiva, de luminares, uma reação de energia, ela necessita sair e não entrar. Perceba que agimos sempre ao contrário, buscamos fazer o sobrenatural entrar em nós e na verdade ele tem que sair de nós, pelo nosso esforço, quebrando em nós as maldições impostas pelas confusões de um deus profano-santo de vícios-virtudes, o tal abraxas.  
JAEGER (1986) relata que na época de Hesíodo, filosofo que precede Homero, “...Uma análise da epopéia, a partir deste ponto de vista, nos mostraria quão cedo o pensamento racional se infiltra no mito e começa a influenciá-lo.” Neste caso, o mundo da razão começa a matar nos corações dos homens este experimento sobrenatural inexplicável, ou do raio flamejante do pentagrama, ou do número 7 (espírito que esta no ar e sobre nossas testas), e assim começamos a ler o mundo apenas sobre o prisma da razão , natureza e acaso ou mera coincidência. Note que começamos a ler o mundo como os antigos babilônicos liam as horas, neste caso eles colocaram o valor 6 (seis) na Estrela da Manhã, e assim provavelmente, explica-se o motivo da queda de Babel. É em Babilônia que se encontra também a torre de Babel. Antes, Babilônia era próspera, logo Babilônia se corrompeu.

No caso do mito criado acima e retirado de uma história real, o sofrimento dos envolvidos esta sendo pesado sobre um prisma sobrenatural e real, todos estão sofrendo a dor desta consumação de forma inexplicável. O terremoto, o tremor deste sobrenatural foi algo que se tornou estranho até para se repensar, basta analisar a que ponto chegou a odisséia deste mito real. O maior problema, do mito real relatado acima, foi a ousadia do homem em tratar a seriedade dos estatutos de Deus, sendo assim, Ele desceu enfurecido de sua Santa Morada, cheio de sinais para que os Homens enxerguem sua real Realeza. Eu mesma fico “assombrada”, não posso negar, com tamanha “obra” vista e vivida. E cada dia mais temo este Deus a que sirvo, não sou nem louca de retirá-lo de minha vida, respeito sim seu poder criador de todas as coisas, sentidos, caminhos. Sua soberania experimentada é algo realmente inexplicável.
Para tentar exemplificar e explicar melhor a relação com o sobrenatural, vamos pensar da seguinte forma. A linha da matéria (chefes de Jacó) da estrela da manhã, participa do mundo Terra. Esta linha diz respeito a tudo que envolve nosso mundo material, noite-dia, bom-mau, infinito-finito, quando esta linha recebe o cetro de Israel (linha vertical espiritual) ela formará um triângulo perfeito de ângulo de 90 graus abaixo da linha da matéria, lá estão os números 2 e 4, que simbolicamente representam o mundo material também. Mas veja que interessante, ao lado do 4 temos o 2, e duas são as junções da intercecção da matéria com o espírito (Jacó e Israel), dois também significa o próprio homem, o homem matéria-espirito  semelhança de Deus. O homem, então, nesta linguagem da Estrela da Manhã, retirada da Bíblia em Jesus Cristo, domina o 4, a matéria, pois o 2 envolve o 4 tanto pelo lado esquerdo como pelo lado direito. Veja que dominar a matéria é algo que Deus deu ao Homem. Ai esta o que Pitágoras falava sobre um mundo lido através de números.

 Mas, se analisarmos Pitágoras, estes valores tornaram-se hipotenusa, algo friamente material. Não quero maltratar a ciência, ali esta realmente a hipotenusa, tanto quanto a linguagem do cosmo, a linguagem dos aminoácidos, átomos etc, e a própria linguagem espiritual do homem,  mas o homem somente será capaz de vê-lo sobre a sua intercecção matéria e espírito, ou melhor, se tomar o Santo Graal verdadeiramente e genuinamente. Daí Deus abre e fecha quando quer. Eu estou inscrita na Estrela da Manhã e vice-versa. Eu me assemelhei a Estrela da Manhã, porque alcancei o entendimento da intersecção, destruindo-me para nascer. É muito arduo, mas quando se conquista não se vende.
Esta é nossa visão, nossa limitação de mundo que em doses homeopáticas vamos recebendo da época Greco-romana. Com base somente no racional e natural esta linguagem se aprisiona, se torna primitiva, sombria, oculta e nos leva a uma morte com fim em si mesma, uma morte implodida e fria como as estrelas ao se tornarem pulsares. Perceba como matamos o espírito e  veja que apenas devemos incluir o que nos foi excluido, o espírito em Jesus Cristo. Jesus Cristo morreu porque gritou esta verdade, também, ensinando aos povos a serem semelhante a Ele.
Mas daí vem uma grande questão, as diversas religares. Mas, já de antemão respondo-vos a dúvida de qual religare seria a ideal, quando pensando sobre o prisma dos virtuosos viciados ou viciados virtuosos. Note que para dominar temos que ser nobres, verdadeiros, genuínos e confiantes.
A linha espiritual, cetro de Israel, da Estrela da Manhã, é vertical, o homem é o único ser que tem esta postura em matéria, uma postura ereta, esta linha junta-se com a matéria (chefes de Jacó) e forma uma intersecção de poder sobrenatural, bem no umbigo do Homem, ou centro da Terra, ou centro de gravidade do homem. Note que essa intercecção dá ao homem poder e semelhança a Deus, um Deus que não é imaginário e que diz ser Jesus Cristo seu caminho, verdade e vida, além de não te abandonar e estar sempre contigo.
Para Chevalier & Cherbraant , o “ônfalo”, umbigo de Delfos, “...era, segundo Pindaro, mais que o centro da terra, mais que o centro do universo criado; simbolizava a via de comunicação entre os três níveis da existência, ou os três mundos: o homem vivo aqui na terra, a morada subterrânea dos mortos, a divindade. Dizia-se que o ônfalo de Delfos era situado sobre o lugar em que Apolo matara a serpente Pitão, ao mesmo tempo que sobre a fenda onde foram tragadas as águas do dilúvio de Deucalião. Simbolizava o poder vital que domina as forças cegas e monstruosas do caos; hoje em dia seria considerado a ordenação racional da vida. (p.660)”. Veja que Apolo filho de Zeus se assemelha a lenda de Marduk. Neste caso Apolo aprisiona a serpente no centro, umbigo, ônfalo de Delfos. Marduk, um deus que os gregos diziam ser o próprio monstro também aprisiona a serpente, hoje temos até uma banda com este nome “Marduk”, representando homens diabólicos. Note que de centro vital, espiritual, de intercecção, ônfalo ou umbigo, este ponto vital torna-se um local de racionalização, pura matéria. É pelo umbigo, também, que somos alimentados para nascer na matéria.  
Veja esta passasem apocalíptica que fala de Apolo, sobre os últimos dias: O fim do Mundo ou o Princípio do Fim, a queda de ZEUS.
 
" (Ap. 9:4-11) -
E foi-lhes dito que não fizessem dano à erva da terra, nem a verdura alguma, nem a árvore alguma, mas somente aos homens que não têm nas suas testas o sinal de Deus.
E foi-lhes permitido, não que os matassem, mas que por cinco meses os atormentassem; e o seu tormento era semelhante ao tormento do escorpião, quando fere o homem.
E naqueles dias os homens buscarão a morte, e não a acharão; e desejarão morrer, e a morte fugirá deles.
E o parecer dos gafanhotos era semelhante ao de cavalos aparelhados para a guerra; e sobre as suas cabeças havia umas como coroas semelhantes ao ouro; e os seus rostos eram como rostos de homens.
E tinham cabelos como cabelos de mulheres, e os seus dentes eram como de leões.
E tinham couraças como couraças de ferro; e o ruído das suas asas era como o ruído de carros, quando muitos cavalos correm ao combate.
E tinham caudas semelhantes às dos escorpiões, e aguilhões nas suas caudas; e o seu poder era para danificar os homens por cinco meses.
E tinham sobre si rei, o anjo do abismo; em hebreu era o seu nome Abadom, e em grego Apoliom.
Passado é já um ai; eis que depois disso vêm ainda dois ais. "
O que pretendemos nestas entrelinhas, explicar, é a grande bagunça que os gregos formularam sobre o mundo sobrenatural, incluindo ali seus deuses para assim promover seus próprios empreendimentos. Os gregos colocaram uma sombra sobre Deus, para manter Abraxas sobre nós.
Hesíodo vindo após Homero, formula um tratado filosófico muito interessante, pois com base no dia-a-dia do trabalho camponês, ele mistura deuses e quantifica normativas de vida em sociedade, assim criando o inicio das cidades-estados.
O título que deu a seu tratado foi Os “Trabalhos e os Dias” e, se analisarmos minuciosamente suas normativas, percebemos que ainda a carregamos hoje, mesmo porque suas normas são retiradas de leis imutáveis e universais, enunciadas de formas religiosas e mítica. (Jaeger, p.93) Por exemplo, após a queda do Edém o Homem é amaldiçoado por sua conduta infiel a Deus: “(Thompson, Gn 3:17)...Ao homem disse: Porque deste ouvido à voz de tua mulher, e comeste a árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por tua causa, em fadiga comerás dela todos os dias da tua vida...19- Do suor do teu rosto comerás o teu pão, até que tornes a terra, porque dela foste tomado; pois é pó, e ao pó tornarás.”
Hesíodo, filosofo que precede Homero, traz como saber que: “...O trabalho, é de fato, uma necessidade dura para o Homem, mas uma necessidade.”. Note que Hesiodo nos aprisiona ao trabalho, e é exatamente como vivemos assim hoje, sobre um jugo produtor, para tentarmos alcançar paz, pois, sem dinheiro não temos paz, esta visão também se uniria mais tarde a Epicurgo, isso não é uma inverdade, mas a visão tornar-se-ia diferente se entendêssemos que sendo nós, fuxiqueiros, ou melhor, mexendo aonde não devia de mexer, não estaríamos, mais talvez, sobre este jugo da maldição. Uma vez que somos semelhanças de Deus, e que precisamos alimentar a intercecção da matéria (razão-natureza) e espírito, deveríamos nos preocupar em chegar primeiro nesta intersecção, mostrando-se submissos ao nosso erro com Deus e assim nos assemelhando a Ele sob Ele. A “mandala”, estrela da manhã pode ser mexida, mas com co-responsabilidade, e neste caso ela somente se abre para aqueles “gênios” que estão em sua real conduta nobre e cavaleiresca, pelo qual Jaeger relata ser esta cultura escolástica e nobre encontrada em Dante Alighieri. Ora, Dante nada mais, nada menos se opõe a Constantino e ao Bispado da Época nos trazendo a conduta do Puro Evangelho em Jesus Cristo. Basta-nos lembrar do valor quinhentos dez cinco (500 10 5) e o compararmos com os valores do Candelabro bíblico (3+2).
A confusão e sombra sobre nossos espíritos, e que nos conduz a este império infeliz do Super Homem, inicia-se na Grécia, quando Zeus (o próprio Abraxas a meu ver), entra em cena. É incrível a relação destes mitos imaginários com a relação Bíblica, onde teremos Pandora cometendo os mesmo erros de Eva, Prometeu parecido com Adão e Abraão, e Zeus um Deus que pune.

PANDORA. Curiosa e perigosa. veja como Pandora é
jovial, adornada de louros cabelos, penteada, bonita, mesmo nos
representando a MALDIÇÃO do Homem. Lembre que em DEUS
na Biblia a mulher é a BENÇÃO , o melhor presente do Homem.


Por Halmilton (1997) Pandora não foi uma mulher perversa , mas uma mulher curiosa, e se analisarmos a sua relação de curiosidade e ingenuidade com a Eva Bíblica perceberemos uma mesma deidade. A diferença é que para o mundo dos mitos Pandora torna-se “...essa coisa perigosa, a mulher....Pandora como todas as mulheres, tinha uma curiosidade irrefreável, e tinha de saber o que se escondia dentro da caixa...”, é interessante a sensação de algo engraçado misturado com um bom singelamente sarcástico ao ler “...essa coisa perigosa, a mulher”. Fomos conduzidas, no pão e circo a pensar assim, que ser perigosa é ser mulher, mas uma perigosa-ingênua e curiosa. Uma perfeita e complicadinha personagem.


EVA. Gorda e esquisita, note a arvore seca ao lado dela que a torna
mais pobre. Veja a impotencia de Adão, um homem musculoso. Ninguem vai
querer representar esses dois mesmo , não é?

EVA. No caso bíblico, Eva é apenas ingênua e vítima da serpente, Eva se redime a Deus, se arrepende mesmo sofrendo o efeito da maldição por causa de sua desobediência, seu próprio erro, seu coração, seu vício e se torna mãe de dois filhos depois de ser expulsa do paraiso. Quanto a Eva, esta  ficou curiosa em comer a maça, mas note que ser chamada de Eva é ser chamada de tola, ingênua, submissa, dona de casa, uma mulher maldita e coitada. Eva era linda e jovem e não uma mulher que usava manto sobre a sua cabeça e envergonhada. Porque quando me vem o nome Eva, logo imagino uma mulher largada, sem vaidade feminina e pobre (?). Porque não vejo Eva como uma mulher que aceitando seu erro, encarou com forças sua fidelidade em Deus e sua conduta em vida, tentando se redimir a Deus, mostrando-se fiel e bendita. É engraçado, como nos filmes (pão-e-circo) as mulheres bíblicas são sempre sofredoras, e as mulheres gregos romanas mesmo sofredoras são vencedoras. Ora, Ester, uma mulher Bíblica, a única que entrou no átrio do Rei, foi uma vencedora!
Ester significa estrela e esta mulher foi a unica que infringindo a lei conseguiu entrar no atrio do rei, e assim salvou
o povo judeu, povo que acreditava nas leis e não na fé. A fé é a confiança em um Deus sobrenatural e que existe!
Veja aqui a primeira dificuldade, árdua de aceitarmos a Bíblia e mergulharmos em seus mandamentos. Melhor rezar só os Salmos então, e manter um docinho de perigo na minha conduta sobre o homem. Profano junto ao Santo é apetitoso. Mas por incrível que pareça, este profano-santo vai nos consumindo, principalmente quando percebemos que não mais morremos, mas sim, esperamos a morte. (exemplo do personagem Sinclair sobre o jugo do profano e santo de Demiam de Herman Hesse). Pode ser-nos bom por um tempo esta forma de apreciar o mundo, mas os resultados em um final de vida são catastróficos. Estranho, mas todos os adeptos ao homossexualismo, reclamam de vazio, nunca estão preenchidos pelo amor, nunca estão plenos. O homem e a mulher sem espírito alimentado é assim também, sempre pela metade, como que refletindo só a fatia inferior da Estrela da Manhã.

homem sem o sete na conduta se limita cada vez mais a materia, ou seja , Não enxerga o céu: DEUS


Note que Pandora foi presenteada com a caixa proibida, pelos deuses. Eva, neste caso, ouviu a serpente um animal, criatura, que queria dar-lhe algo também, neste caso a maça, ou a mandala (?) Estrela da manhã, arvore da vida, códigos do universo, seja o que for.
A morte do espírito da mulher, começa quando ela é ofuscada em perceber que para retirar de si o jugo deste pecado capital, deverá lutar em atingir sua perfeição com Deus através de uma série de condutas que deverá negligenciar por ordem do Espirito Santo e sabedoria de Deus em Jesus Cristo na matéria, ou seja, o tão já relatado caminho na estrela da Manhã segurando o Santo Graal ou o ardor consumidor da correção destes vícios virtuosos ou virtuosos vícios. Achamos sempre que somos bons!
No caso de Pandora, ela é coisa perigosa, e para tanto não há um remédio. A mulher é algo perigoso, sensual, maldito, que deixa os homens loucos, pode o que quer e só faz besteira. É verdade, nós temos este poder, basta querer fazer acontecer. Mas qual mulher você quer ser, pergunta Deus, a bendita ou a maldita? Lembrando que para a mulher maldita, Deus diz que cai sobre ela a vergonha. Mas porque a mulher bendita é ainda envergonhada ? Ora, porque ela não esta na conduta certa do Santo Graal. Neste caso, sempre existe um vício na conduta até chegar a intercecção que a repreende de aflorar como Rosa de Sarom, semelhança a Deus. E é este vício que tem que ser tirado, somente Deus, o Espirito Santo e esta mulher o saberão, e indo mais a fundo é difícil de “aflorar” quando cegos guiam cegos. Quem sabia do Santo Graal (?), quem entendia a Estrela da MANHÃ (?), que prova pela ciência  o sobrenatural (?) como enxergamos agora Jesus Cristo, o caminho, a verdade e a vida (?)
Após criar o céu e a terra (linha vertical em interceção com a linha material), separando o que esta em cima do que esta embaixo), na mesma estrela nasce os 4 cantos do mundo, e na mesma estrela as horas, os ângulos, as relações atômicas de expansão da luz criadora de todos os fenômenos, lembrando-nos a teoria das cordas, note que a Luz Bíblica nasce do som junto ao ar que paira sobre águas. Mas note que Luz é estar em Deus, sem a ganância da teoria das cordas, e ai esta a grande lentidão e cegueira da ciência. Uma ciência destrutiva.
“(Thompson, Jo 40:2)...Quem contende com o Todo-Poderoso, o ensinará?”, e “(Thompson, Jo 40:8)...Farás tu vã a minha justiça? Ou me condenarás para te justificares?”
Se nos conduzíssemos primeiro a alimentar-nos em espirito, nobreza, conduta digna, de amor um para com os outros, sem esse aprisionamento em um papel virtual que só divide, pois uma casa dividida subsistirá ? , estaríamos flutuando nesta intersecção do eterno.
 Mas, retomando a Pandora, Hamilton (1992) diz que depois de sair todos os demônios da caixa de Pandora, pelo qual ela recebeu dos deuses, “...Havia ali, porém, uma coisa boa – a Esperança. Era esse o único bem que se encontrava entre os incontáveis males, um bem que, ainda hoje, continua sendo o único conforto da humanidade em seus momentos de infortúnio”. Note que a Esperança, uma virtude, nos aprisiona. Simplesmente nos aprisiona. Porque para combater o pecado capital de Eva, temos que nos reconciliar com Deus, na intersecção da matéria e espírito da Estrela da Manhã. Aprender a ser mulher bendita, segurar a onda, tirar de nós as manchas da lua, os vícios e aguardar com paciência nosso momento e sem a tal “esperança”, porque em Deus Verbo proferido é cumprido, não é tão simples aplicar esta conduta em um mundo helenistico.
Esperança sobre um desejo não é de Deus, porque a Esperança mata o Verbo de Deus, mata a confiança. Ter confiança é ter certeza e não esperança. E na certeza devemos ter paciência, e não esperança. Agora sobre a paciência, ai sim devemos ter a esperança no Verbo que já foi proferido. Então em Pandora, sobre as mulheres matamos a confiança em Deus. Não confiamos em Deus, ele vive no imaginário, mas mesmo assim temos esperança em algo que nunca entendemos: Quem sou, para onde vou? E assim, as mulheres responsáveis em criar e educar seus filhos transmitem estas tradições, que hoje estão incrustradas em nosso mais íntimo oculto, diríamos que inconscientemente pré-estabelecido. EXEMPLOS: Meu filho é um viciado, mas eu tenho esperança que um dia isso acabe. No meu caso, eu sou mais a favor de uma educação de entendimento espiritual em Deus, com o entendimento de domínio sobre a matéria, para assim criar no meu filho um “rei”, um rei que Deus trará sobre ele a genialidade para qual foi criado e se caso ele , meu filho, se corrompa irei orar e confiar no Verbo de Deus que me foi proferido sobre a situação, agindo integralmente como o Rei Davi, para todos os empreendimentos buscando em Deus uma resposta antes de agir. Perceba que a conduta de Deus, o Deus da Bíblia, liberta o Homem, por isso é a salvação, pois dá alimento ao espírito, discernimento e entendimento do sobrenatural e certeza do dia de amanhã, além de domínio sobre a matéria e ciência.
Ora, não poderei ter esperança? Ora (eu respondo), pela ordem de Melquisedeque em Jesus Cristo, não! Não poderás ter esperança, terás que ter certeza e paciência. É estranho, não é, para nós que estamos acostumados com a Esperança termos que matá-la, e no lugar dela colocar certeza e paciência. Veja que todos os versos que remetem a esperança na bíblia , auxilia-nos a termos esperança em Deus somente “(Thompson, Pv 3:26)...Pois o Senhor será a tua esperança, e guardarás os teus pés de serem presos”, e não esperança em algo possível, ou sobre alguma situação desejada ou imaginada. A esperança ela esta interrelacionada com a paciência, pois “(Thompson, Pv 29:20)...Tens visto um homem precipitado nas suas palavras? Maior esperança há para o tolo do que para ele.”
A palavra de Deus não volta vazia. Lembre-se que Deus é uma conquista e não uma dádiva, e assim Ele este Deus maravilhoso fica nos espreitando para no tempo certo jogar sobre nós seu poder, ou melhor, no tempo do entendimento da sabedoria de Jesus Cristo, da conduta que esta na Bíblia inteira e que alimenta nossos corações com “prudência” e não virtudes e vícios.
Interessante também é o mito de Prometeu e sua relação com Zeus. Lembre-se que Zeus é quem destrona Cronos.  Zeus é um Deus que quer um trono de outro Deus. A serpente tentou usurpar o trono de Deus e assim se tornou um anjo caído. Incrível a semelhança.
“...Quando Zeus já havia castigado os homens ao oferecer-lhes as mulheres , voltou sua atenção para o grande pecador (Hamiltom,1991, p. 91)”. Perceba que a mulher, em Zeus, deixa de ser um presente e torna-se uma aberração maldita. Em Genesis, o Deus de Jesus Cristo, diz que o Homem não vive só, então esperou o Homem dormir para presenteá-lo com a mulher. Nossa, o amor de Deus, sobre o Homem, sua semelhança e glória é algo quase impossível de se relatar.  “(Thompson, Gn 20-25)...Mas para o homem não se achava adjutora que lhe correspondesse. Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre o homem, e este adormeceu; tomou, então uma das suas costelas, e fechou a carne em seu lugar. Então da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou a mulher  e a trouxe ao homem. (...)Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-a a sua mulher, e serão os dois uma só carne. E ambos estavam nus, o homem e sua mulher, e não se envergonhavam.”, neste caso não tinham malícia.
Então Zeus “...o novo senhor dos deuses passou por cima de sua dívida de gratidão para com Prometeu, que o ajudara a vencer os outros Titãs...”, perceba a zorra que a SERPENTE, Abraxas, então começa a fazer, quando tem em mãos o Candelabro, a Arvore da Vida, a mandala, Estrela da manhã. Ele, se colocando frente ao homem como o Próprio Deus, age como um Rei Lear, faz e desfaz de suas promessas. Interessante é a relação de Prometeu com a integridade de Abrãao frente ao rei de Sodoma na guerra dos quatro contra cinco. Abraão, neste caso, responde ao rei de Sodoma, depois de falar com Melquisedeque “...(Thompson, Gn 14:22-23)...Levantei a minha mão ao Senhor, o Deus Altíssimo, o Criador dos céus e da terra. Jurando que não tomarei coisa alguma de tudo o que é teu, nem um fio, nem uma correia de sapato, para que não digas : Eu enriqueci a Abrão...”, e após esta conversa, Deus em uma visão disse a Abrão, em resposta a sua fidelidade integra, “...(Thompson, Gn 15:1-2) ...Não temas, Abrão, eu sou teu escudo; o teu galardão será muito grande...”, note que a fidelidade de Abrão tira-o das garras, do aprisionamento do inimigo, além de lhe garantir muita porsperidade. Abrão depois de falar com Melquisedeque se tornou estrela, entendeu e se assemelhou a Deus, e assim não se vendeu pra este tal reizinho de Sodoma.
Então Zeus, fez com que seus criados, a Força e a Violência pegassem Prometeu e o levasse para o Cáucaso, onde o prenderam (Hamilton, 1991, p.91). Olha quem são os criados de Zeus, a força e a violência. “...Estarás para sempre condenado a esta intolerável prisão...”, diz Zeus, mas Hamilton (1991) diz que “...Essa tortura não tinha por finalidade apenas a punição de Prometeu. Zeus queria também que ele revelasse um segredo de enorme importância para o Senhor do Olimpo , pois sabia que o Destino , que determina todas as coisas, havia decretado que um de seus filhos viria um dia a destroná-lo e a expulsar os deuses do céu...(p. 91)”, incrível a semelhança com a profecia de Daniel, ao relatar Miguel quem destrona o Rei da Grécia, em tempos futuros.
“(Thompson, Dn 12:1)...Nesse tempo se levantará Miguel, o grande príncipe que protege os filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até aquele tempo. Mas nesse tempo livrar-se-á teu povo, todo aquele que se achar escrito no livro...”
                Lembrando também que em Apocalipse nasce de uma mulher um filho que virá derrotar o dragão. “(Thompson, Ap 12:5...Ela deu à luz um filho, um varão que há de reger todas as nações com vara de ferro. E seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono.”
Interessante é que Prometeu se arrepende te tal forma em ter se juntado a Zeus contra os Titãs, que não há nada , tortura nenhuma que o faça se corromper novamente a seu favor, principalmente quando ele percebe a tirania e crueldade real de Zeus. Prometeu ercebe seu engano, e que prestou serviço a um deus estranho que não é o dono do mundo.
Veja que Prometeu e Pandora são separados e aprisionados, envergonhados e subjulgados. Tornam-se representações empobrecidas no duplo Homem de Da Vinci. Mesmo sendo Prometeu um homem forte, não revelando o segredo a Zeus, ou seja, não dizendo qual a mulher seria a mãe deste destronador dos deuses do Olimpo, ele é amaldiçoado duas vezes. Se Prometeu for comparado a Adão, pois para os gregos Prometeu personifica o primeiro Homem, além de ser expulso do Édem é agora aprisionado e torturado por Zeus (o deus Abraxas, o deus maldito).
Retomando a Abrão em comparação com o mito de Prometeu, a relação da possível história de libertação de Prometeu poderá estar relacionada a sua fidelidade, integridade e nobreza, que neste caso teria uma relação lógica com o significado de Quirón. Quiron é um centauro mitológico que munido de sabedoria e integridade, é em Homero, aquele quem ensina os grandes heróis e semi-deuses. Hércules , por exemplo, um exímio herói, foi aluno de Quirón. Dizem os mitos, que quem se coloca no lugar de Prometeu para libertá-lo,ou seja  o deus que toma este lugar de tortura e morte é Quirón, mas esta história nos foi “dissolvida”.
“...Existe um estranho relato sobre Quiron, um Centauro, que se predispôs a morrer por Prometeu ainda que fosse imortal, um desejo que lhe foi permitido realizar. Quando Hermes insistia com Prometeu para que se submetesse à vontade de Zeus, fez menção a esse fato, mas deu a entender que o sacrifício parecia impossível de concretizar-se (...) Mas Quirón realmente fez isso, e parece que Zeus o aceitou como substituto de Prometeu ...(Hamilton, 1992, p. 93)”
Ora a aliança firmada a um Deus que se opõe a deuses ou a Zeus, esta muito evidente nas características de Prometeu e Abrão, os dois neste caso são fiéis e íntegros. Quirón , um centauro sábio, apenas formava guerreiros de “Arete”, nobre, fiel e integra. Lembrando que “Arete” grega é um tipo de moralidade incrustrada, reforçada no âmago do Homem, que lhe conduz honra e nobreza.
                Em suma, esta missigenação da normativas universais de Deus sobre a terra juntamente aos mitos nos confundiram bastante. Podemos fazer arte, podemos fazer ciência,  podemos dançar, podemos dominar a matéria e usufruir dela, mas devemos fazer com a conduta do Santo Graal, sobre o jugo da prudência e não do profano e santo. Temos que aprender a sermos, primeiro, responsáveis pelas belezas criadas por Deus, uma beleza natural impossível de copiar. Ora, e para que copiá-la se é tão pleno apreciá-la e deixar Deus agir sobre nós da forma para qual Ele nos criou (?).







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