sexta-feira, 10 de junho de 2011

DEMIAN "A estratégia apocaliptica do anticristo"

A GLÓRIA do Homem e da Mulher sobre o JUGO da Paidéia Helenistica, cheios de culpabilidade e separados!

Um jugo no mais escondido de nosso ser , onde a VIDA não Morre. Espera...em doses homeopáticas espera, cada vez mais sombria a vida espera, espera até ser consumada por completo, até chegarmos a verdadeira morte, a morte física: neste ponto já revestida  totalmente da morte espiritual. Logo, a estratégia do anticristo é matar o espirito humano, o Espirito que em um mundo empirico já esta perdido, mas ainda não em óbito conclusivo. Ainda há tempo! Faça a sua parte. (Karin mozena)

(*sobre vídeo acima) = Criança educada com AMOR ao AO TOM DO OBSCURO E DO DESCONHECIDO DAS NOTAS DE BACH. BACH QUE TAMBÉM FOI CONDICIONADO À CONFUSÃO! Cegos guiando cegos!

Os muros de Berlim caíram, mas não a Religião de Sangue, intitulada ABRAXAS: A Paidéia Helenistica da Teoria do Caos, da Teoria do Bem e do Mal. Note a serpente quem disse que DEUS é bom e mau. Deus não relata isso sobre Ele em nenhom momento (p´roxima nota)

...Uma vaga desilusão foi debilitando e esfumando meus sentimentos e minhas alegrias habituais; o jardim já não tinha perfume, o bosque não mais me atraia, o mundo se estendia ao meu redor como um saldo de trastes velhos, insípido e desencantado; os livros eram papel; a música ruído. Exatamente como a árvore do outono ao perder suas folhas que lhe caem ao redor, sem senti-lo, e quando a chuva, a geada e o sol lhes resvalam pelo tronco, enquanto a vida se retira para o mais intimo e recondito de si mesma. Não MORRE. Espera. (Hesse, p. 85)”

Analisando a Fenomenologia dentro de um contexto da Paidéia Helenistica e consequentemente numa conduta empirica, pois nada no que concerne a Paideia Helenistica poderá ser provado sem uma conduta empirica, noto falhas, falhas que conduzem o Homem mais uma vez a um mundo do nosso grande guia da Vida Homero, um mundo “cego” e “condicionado” pela lisis Platônica ou 13o. (décimo terceiro estado) sobreposto ao trono divino da Estrela da Manhã. JAEGER (p.63) relata que o “guia da vida” Homero trazia na poesia “...seu mundo de sombras os deuses e heróis da “mitologia” pagã; mas esse mundo passou a ser considerado como jogo irreal da pura fantasia artistica”. Ora, a) jogo b) irreal c) fantasia adjetivando o “mito”, então sendo assim conclui-se que o sobrenatural não existe como fenômeno da Paidéia Helenistica. Insisto no formato dúbio do Homem neste sentido acreditando num inacreditável ou irrealizável, o protótipo do Super – Homem interiorizado por “Demian” , sendo este último um personagem de Hermann Hesse. Demian nos interioriza o Super – Homem.
Sinclair, um jovem Cristão, que ao caminhar na escolástica estatal de sua época e sair do mundo maravilhoso de sua infãncia fraternal, pelo qual relata ser um mundo de jardim e maravilhas, encontra-se uma hora com adolescentes como Kromer que, provindo de uma base familiar agredida pela falta de conduta e fé, usurpada pelo excesso de boemia paterno e mais proletária, caracteriza-se como marginalizado. Kromer caracterizado como marginal, atua sobre Sinclair como um marginal, levando Sinclair a conhecer um mundo mais sombrio. Após esse encontro com Kromer, Sinclair por pressão acaba mentindo e roubando, e atemorizado esconde-se na culpabilidade de seus atos indignos, mas tais atos para ele são descritos como fáceis de se realizar após a primeira vez, ou fáceis de se realizar sem tanta culpabilidade exterior. Note que a culpa interior será sua conduta sombria e cada vez mais oprimida em si mesmo dia-a-dia. Pecar é nesse contexto culpar-se, mas o culpar-se nada mais é para Sinclair um encontro com o sombrio, a perda da Luz, a morte do cetro Espiritual, da conduta, “...Aqueles objetos exalavam para mim o doce aroma do lar. Meu coração saudou-os humilde e agradecido, como o filho pródigo saúda o aspecto e o perfume dos velhos aposentos da casa paterna. Mas tudo aquilo deixara de pertencer-me, fazia parte do claro mundo familiar e eu havia naufragado de maneira culpável nas águas do mundo sombrio. (Hesse p.18)...”. Por sua vez, o personagem Demian, um aluno novo em sua escola, torna-se mais uma porção deste outro mundo, o mundo de Caim, o mundo sombrio, mas desta vez este Demiam entra no amago de Sinclair, diferente de Kromer que o traz um mundo superficial e sombrio, Demian o faz navegar no átrio deste sombrio, se é que em um mundo sombrio exista “atrios”. Nas aulas de religião Demian coloca Sinclair sobre questionamentos nunca pensados, e durante estes pensares percebe-se que a escolastica religiosa esta cheia, cheia de falhas. Falhas Católicas Apostólicas Romanas e falhas protestantes (essas falhas remetem ao segundo selo da praga apocaliptica que será logo logo exposto em arquivo). Demian relata a Sinclair, após a aula sobre religião“...- Meu caro comigo não precisas fingir...Mas não resta dúvida que é uma história um bocado curiosa; a meu ver muito mais interessante do que a maioria das que nos ensinam. Embora diga-se logo, o professor não falou lá grande coisa sobre o assunto...Nada mais do que o habitual sobre Deus, o pecado, etc. ...(Hesse, p.51)”. Realmente, um cego guiar outro cego, quando todos somos cegos na conduta da Paidéia Helenistica sem o direito de conhecer outra conduta, outra formação do Homem, como aqueles que viveram em Ur, apegados a uma Paidéia do Puro Evangelho: Deus, pecado, tornam-se fantasias e mitos, ou algo irrealizável. Acrescentamos que Ur não se conduzia e nem se assemelhava a uma vida faraônica, onde no Egito o Império se define pela idolotria e prostração ao Faraó, como sendo o Homem o próprio Deus, um Deus representado pelo Homem Faraó e dirigido pelo grupo de Sacerdotes, logo o Faraó não comandava, mas era idolatrado como um deus.
Uma vez que MITOS são fantasias, e não posso provar empiricamente que o Homem da Paideia do Puro Evangelho foi real e se conduzia numa escolástica onde o fenomeno sobrenatural é real “...Não temas Abraão eu sou contigo...”,ou não temas eu sou presente, ou o Senhor como Verbo de Proteção “... (Deus) ...será abrigo e sombra contra o calor do dia, e refúgio e esconderijo contra a tempestade e a chuva (Thompson , Is 4:6)”. torno-me fraca, torno-me um ser humano sem Espirito, apenas vivo a matéria, torno-me presa fácil, pois deixo de ter dominio, sou envergonhado e culpado o tempo todo.
Mas muito pior que a fraqueza Espiritual adquirida pelo empirismo, onde Deus se torna mito pelo guia da Vida Homero é a falta da necessidade de idolatrar, o homem nasceu para louvar, e se ele não encontra ou fixa a sua fé espiritual em algo, procurará no mundo material esta idolatria. Sinclair então encontra Beatrice, “...Com íntimo e profundo esforço, tentei fazer surgir das ruínas de um período de minha vida um novo “mundo luminoso”, e vivi novamente entregue ao só desejo de destroçar em mim a obscuridade e o mal e permanecer em plena luz... (Hesse, p. 79)”, Sinclar possuia um coração como todos nós o possuímos, um coração como o da lua, quando contemplamos a lua percebemos que sua parte luminosa é bem maior que as falhas escuras.

o que não reflete a LUZ na Lua são apenas respingos escuros. Apenas respingos se se comparado a LUZ que a Lua reflete. Exemplo do coração de todos os Homens da Terra. Somos então mais propensos ao Bem, e Graças a Deus por isso!


A sexualidade para Sinclair, que estava no auge de sua puberdade e juventude, torna-se uma tentativa de substituição à conversão, na devoção espiritual para o encontro desse mundo luminoso e Cristão. Um grande erro, Sinclair tentar reverter o fogo da conscupisciência, obscenidades e portas proibidas, em pureza, neste caso o conhecimento Cristão Católico Apostolico Romano, deveria ser edificado para o entendimento, ou seja, uma vez entendendo que na Paidéia do Puro Evangelho, a escolástica, nasce no reforço constante de uma conduta nobre e digna do alimento espiritual, uma normativa, e não de questionamentos empiricos e duvidosos, pois o “mito para Sinclair, como para todos nós, é Deus, e Deus como mito é duvidoso pois não é provado”, o sexo torna-se-ia algo vinculado ao amor, ao verdadeiro amor e não um sexo vazio e pecaminoso, um sexo cheio de proibições. Sexo também é conduta, entendimento para o seu momento, para o momento de receber seu presente, pois “...O Homem não nasceu para viver só, e assim Deus presenteou o Homem com a Mulher, seu amor em delícias, sua única ação na vida ue não se torna vaidade”. Note que Sinclair em um momento da vida deseja o “amor”, o “amor”, a cumplicidade do “amor” é necessária ao coração dos Homens, de todos os Homens. Logo, em lugar de toda essa “loucura helenistica e sombria”, Sinclair “...Em lugar de tudo isso, erigi um altar com a imagem de Beatrice, e, ao consagrar-me a ela, consagrei-me ao espiritual e a todos os deuses. A parte de minha vida, que tive que arrancar às potências sombrias, ofereci-a em sacrifício aos poderes luminosos. Meu fim não era o prazer, mas a pureza; não a felicidade, mas a espiritualidade e a beleza...(Hesse, p. 79)”
Veja como Sinclair incorre a outro erro, confiar no Homem, confiar sua devoção luminosa a Beatrice, esperar de Beatrice algo, coitada de Beatrice, cheia de prováveis erros, vivendo também em um mundo helenistico, cheia de prováveis dúvidas e culpas, como poderia alguém se beneficiar em vínculos assim (?) “...pois maldito é o Homem que confia (ou espera) em outro Homem...”. Note este é o mais profundo do Homem, de todos nós, nossos desejos mais singelos e verdadeiros, a paz de espirito, o completo, o amor, que para Sinclar foi personificado em Beatrice ou em um tal poder luminoso, ou em deuses, pois Sinclair não estava na conduta do Puro Evangelho e sim em uma conduta confusa como já tinha questionado Demian (nosso âmago hoje). E Sinclair encontra em sua nova idolatria, ou imagem uma paz temporária: “...Meu fim não era o prazer, mas a pureza; não a felicidade, mas a espiritualidade e a beleza...(Hesse, p. 79)”
Beatrice para Sinclair reverte-se em culto e isto o leva a erigir uma imagem, e da imagem, Sinclair percebe algo estranho e duvidoso, algo no olhar que ele mesmo pintara de Beatrice, um olhar de Demian. Esta conduta do Homem atrelado a uma Paideía Helenistica, onde a sujeira do mito o encobre, torna-se algo plausível e necessário, pois o povo salvo por Moisés do Egito (um mundo faraônico), faz o mesmo com uma imagem de serpente. Esta serpente foi posta para curar-lhes as mordidas das serpentes do deserto, então bastava olhar a imagem que eram curados. Isto foi edificado a mando de Deus, por um determinado tempo, mas com a necessidade de libertação provinda deste Espirito fraco e humano, aquela serpente tornou-se um Deus, e tal provocou a ira do Altíssimo e consequente maldição. Note, entendendo a Estrela da Manhã, o seu pulsar tranquilo de abrir e fechar, a conduta, o candelabro, entendendo que somos uma hora em nossos esforços na conduta, semelhantes a Estrela da Manhã, a Deus, não precisamos “erigir” nada, apenas agir e proferir Verbos de Nobreza, Dignidade e Poder deferidos por Deus sobre as atribulações deste mundo carimbado no poder da Paidéia Helenistica.
“...Disse o Senhor a Moisés: Faze uma serpente, e põe-na sobre uma haste. Todo aquele que for mordido, e olhar para ela viverá. Moisés fez uma serpente de bronze, e a pôs sobre uma haste. Então quando alguém era mordido por alguma serpente, se olhava para a serpente de bronze, vivia. (Thompson, Nm 21:8-9)...”, isto nada mais foi do que um ato misericordioso de Deus, para um povo que ainda não estava fortificado na fé (o povo neste caso precisava ver para crer no milagre), precisavam da imagem para o crer em algo que não se vê, mas precisavam ver a imagem da serpente, causa de nossos males, precisamos enxergar para crer no sobrenatural, o simples olhar como motivo de cura , ou simples tocar ou proferir não nos estimula. Neste caso é o OLHAR o poder e não a SERPENTE, mas não estamos preparados para acreditar que a atitude de OLHAR nos curou, precisamos ver algo para sermos curados, daí, o povo reverte o milagre de Deus pela orientação, do simplesmente olhar e se curar , em idolo serpente, dá-lhe um nome e acende incenso, “...Tirou os altos, quebrou as colunas, deitou abaixo os postes-idolos. Despedaçou a serpente de bronze que Moisés fizera, pois até aquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso, e lhe chamaram Neustsã. (Thompson, 2R18:4)...”; neste caso, foi Ezequias quem tomou esta atitude de destruir os ídolos, como conduta de alcance ao trono de Deus a fim de se tornar sua semelhança e imagem, a fim de se tornar digno de Deus, sem culpabilidade, para suas orações serem ouvidas. (Destrua todos os idolos, todos! Já é um começo de se abster da matéria, do que nos foi colocado como crenças.)
O fato é que este fenomeno mito, sendo mito deuses, e Deus participando do mundo dos deuses torna-se mito também, e caracterizado por uma grande estratégia apocaliptica: Demian, o empirico Demiam firmado em nossos corações pela ajuda trina da confusão da Igreja Catolica Apostolica Romana.
...Fui lentamente evocando todas as minhas lembranças de Max Demian, até minha aventura com Franz Kromer. Suas palavras perduravam vivas em mim e estavam ainda estranhadas por um sentido atual e presente. Também surgia agora o que me havia dito em minha última e infeliz entrevista sobre o libertino e o santo, de maneira nítida, diante de minha alma. Não fora exatamente aquilo o que me sucedera? Não havia vivido na embriagues e na imundície, na dissipassão e na desordem, até que um novo impulso vital despertara em mim exatamente o contrário, a ânsia da pureza e a nostalgia da santidade?...(Hessel, p.85)” , mas este novo impulso vital poderia ser também um impulso caracterizado por uma situação vital vivida em um determindo momento de nossas vidas, aonde o folego chega a um ponto tão sufocante que desejamos desesperadamente uma solução para tal sofrimento do “acaso”, do acaso inexplicável, o “Acaso” que nasce de uma Teoria, a base de todo a Paideia Helenistica: A Teoria do Caos.
E assim o fenomeno mito pelo qual é fantasia e não sobrenatural, pois o sobrenatural não pode ser medido no empirismo, torna-se “Acaso”, pois alguns fenomenos do “Acaso” tornam-se sobrenaturais, uma vez que não posso classificar mais "o não imaginado" como mito. E mais uma vez da-se um jeito simples de aprisionar o Homem na matéria, vertendo-se para todos os lados sua tentativa de entender o começo da vida sem espirito, um começo da vida natural e racional. E este Homem aprisionado torna-se cada vez mais sombrio, solitário e confuso, como relata Sinclair ao ver Demian em um momento não imperativo. Um Homem que no decorrer da vida em doses homeopáticas vai se definhando à morte, onde “...Uma vaga desilusão foi debilitando e esfumando meus sentimentos e minhas alegrias habituais; o jardim já não tinha perfume, o bosque não mais me atraia, o mundo se estendia ao meu redor como um saldo de trastes velhos, insípido e desencantado; os livros eram papel; a música ruído. Exatamente como a árvore do outono ao perder suas folhas que lhe caem ao redor, sem senti-lo, e quando a chuva, a geada e o sol lhes resvalam pelo tronco, enquanto a vida se retira para o mais intimo e recondito de si mesma. Não MORRE. Espera.”
Mas na PAIDEIA DO PURO EVANGELHO, Deus em Jesus Cristo nosso sacerdote, guia da vida, lhe diz: “...Os campos de Hesbom enfraqueceram, e a vinha de Sibom. Os senhores das nações derrubaram os seus melhores ramos...(Thompson, Is 16:8)”, e te fortifica “...Eu sou a videira, vóis sois os ramos. Se alguém permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto, sem mim nada podeis fazer...” , e os frutos são como os frutos do Salmo 128, os frutos que estão se perdendo hoje, mas que em Deus se resgata:

...Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos.
Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem.
A tua mulher será como a videira frutífera, no interior da tua casa;
os teus filhos como plantas de oliveira, ao redor da tua mesa.
Eis que assim será abençoado o homem que teme ao Senhor.
De Sião o Senhor te abençoará;
e tu verás a prosperidade de Jerusalém em todos os dias da tua vida, e verás os filhos de teus filhos, e paz sobre Israel. “
Logo, temer ao Senhor evitando fazer o que ele não se apraz, ou evitando tudo que corrompe nosso coração, andando em seus caminhos, temos: resultados em nosso trabalho arduamente trabalhado em vida com satisfação e alegria, temos uma família abençoada, uma mlher Bendita e um Homem representando a força de DEUS, temos filhos brilhantes, temos Vida e Sopro, Liberdade e Alegria. (Trigos)

PROXIMO ARQUIVO: Abraxas (o deus de Demian) se esconde sobre a filosofia YING YANG confundindo-nos mais uma vez.

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