quarta-feira, 29 de junho de 2011

PARTE II – COSMOS. "Uma homenagem à Física Primitiva"



“A implosão da Paidéia Helenistica pelo fim em si mesmo”
“Recordemos as palavras de Hegel: o rodeio é o caminho do espírito. Enquanto a alma do Oriente, no seu anseio religioso, se afunda logo no abismo do sentimento, sem ali encontrar, no entanto, um terreno firme, o espírito grego, formado na legalidade do mundo exterior, cedo também descobre as leis internas da alma e chega à concepção objetiva de um cosmos interior.” (Jaeger, 1996 p.193)
O fato é que os gregos tinham em mãos um precioso objeto, um objeto retirado das antigas cidades prósperas de Ur, na verdade um símbolo. Este símbolo era o Sete-Estrelo, ou Estrela da manhã, onde se encontra toda a linguagem do universo e do homem. Este foi o grande motivo que conduziu o homem grego a se envolver com as questões da natureza de forma tão “genial”. Ora, basta-nos lembrar da hipotenusa de Pitágoras.
Projetos de Da Vinci

Em Chevalier&cherbrant quando nos deparamos com os significados e nascimento da palavra geometria, encontramos um relato interessante sobre a “..célebre porta do sepulcro de Kefer Yesef da época romana, na Palestina, que pode ser vista hoje no museu de Louvre...”. Esta porta nos apresenta um rico exemplo de simbolismos geométricos. Para os povos antigos os quadrados, círculos, cones, pirâmides, esfera, espiral, triângulos tinha uma forte relação cultural de temor e idolatria. Todos os símbolos desta porta esta fortemente correlacionada a Estrela da manhã, pois lá temos ao centro da porta em linha vertical, seis esferas com duas fivelas em formas de triângulo em suas pontas. Ao lado esquerdo superior teremos um candelabro e ao lado direito superior uma rosácea. Abaixo da rosácea teremos um quadro de seis quadrados munidos de seis cruzes , ou pequenas estrelas da manhã, e abaixo deste emblema uma rosa em forma de espiral. Todos estes símbolos irão trazer uma história sobre esta porta de sepulcro. Ao analisar os símbolos da porta e verificar os significados de Chevalier&Cherbraant, a missigenação Bíblica aos conceitos romanos são bem evidentes, uma vez , que temos lá o candelabro, a Rosácea (que para Chevalier indica Apolo), o número 6 (criação do Mundo), e foi em 6 dias que Deus criou o mundo, um livro selado em forma de cofre, etc. O mais interessante é o cinto, relatado por Chevalier, onde nos deparamos com um triangulo apontando para baixo, seis anéis e por fim um triângulo apontando para cima.
Com seis pontas e dois triãngulos a Estrela da Manhã lembra um ampola do tempo!

Ora, isto nada mais é do que a Estrela da manhã, com seis pontas, formando um triângulo perfeito ascendente e descendente. Sendo assim, é evidente a obtenção deste símbolo pelos gregos, onde estão selados todos os códigos da vida. Veja que os gregos dominaram o mundo e não os Orientais. Os gregos conseguiram desenvolver uma fórmula perfeita para a “formação da alma humana”, mas os gregos, como em Hesíodo pensavam apenas em seus próprios empreendimentos e acúmulo de riquezas. Hesíodo, por exemplo, nos relata que o trabalho é uma necessidade e assim devemos aceitá-lo como tal. Veja como apenas Hesíodo tinha o direito de pensar nas normativas, enquanto os camponeses deveriam usufruir do trabalho e do cotidiano.
A descoberta deste cosmos interior, a alma grega, mostra por Jaeger que “...num momento crítico da história grega, possibilitou, pela primeira vez, a estruturação de uma nova formação humana, com fundamento no conhecimento filosófico, no sentido proposto por Platão. (p.193)”, neste caso o autor finaliza dizendo que esta relação da construção de um cosmos interior terá uma relação profunda com a história e a educação. Nós, representamos ainda estes grandes “gênios”.
Veja, por exemplo, esta nova formulação de “O SEGREDO”, o famoso quantum, a teoria do Tudo, onde o Homem ainda se mantem centrado, como ser supremo e auto-suficiente. Um grande pão e circo, missigenado a confusão espiritual.
Deus, é algo simples em sua complexidade, basta-nos apreciar a estrela da manhã e seus números, suas ligações contidas em um único símbolo.
Toda a física é baseada em 3 retas (x,y,z), que nos dá a idéia de tridimensionalidade. Cheia de cálculos quase impossíveis de se entender, para meros mortais, torna-se uma das ciências para poucos. Note, que Lorentz em sua teoria tenta atingir um tal de éter-luminifero para se chegar a algo. Sinceramente, não entendo o motivo e as intenções deste físico em tentar se implodir no centro cartesiano. Ora, o universo é um pulsar, se analisarmos na Bíblia antes de proferir o Verbo: Haja Luz , onde Deus pairava sobre as águas (lembrando que a voz é a mistura de som e ar – sopro) , Deus criou o Céu e a Terra. O céu nos fornece, na natureza ventos que se opõe o movimento da Terra, ou seja enquanto o céu terrestre gira para um lado a terra gira para outro, e neste caso era a Terra sem forma e vazia. O grande negócio, é que o Universo, hoje nos apresenta duas massas, uma que se expande e outra que se encolhe. O próprio cálculo da estrela nos dará este código. Pergunto denovo, o que este INSENSATO Lorentz esta tentando resolver em lançar matéria para o centro do éter-luminifero numa visão de depende do foco, relatividade. (?)
“...As transformações de Lorentz, introduzidas por ele em 1904, descrevem esse efeito de diminuição do comprimento e dilatação do tempo para objetos que se movem a velocidades perto da velocidade da luz...”
O que quero, realmente expressar, é que se existe uma Máquina do Tempo-espaço, ela será apreciada pela humanidade, no momento em que a humanidade for capaz de ser nobre. Deus não abrirá, a porta de seu Universo para gananciosos e insensatos.
Para Newton e Galileu, a luz é absoluta e para Dante em Beatriz, temos esta mesma relação com o éter.
Antes de expor esta gravissima visão, de sucção física, ou seja, uma visão científica que devemos lançar matéria para a luz, para o centro cartesiano tridimensional, ou mesmo colidir dois elétrons, vou apresentar uma visão filosófica, nossa educação, que nos leva a sempre pensar assim. Este pensar filosófico de Platão, nos opõe a Deus e ao pensar de Deus em Jesus Cristo sobre o símbolo da Estrela da Manhã, a Mandala, a Arvore da Vida, a que constroi o Candelabro, o Código Da Vinci sobre o Homem, o que nos eleva primeiro em espírito e depois nos leva a dominar toda a matéria. Lembrando que, sem espírito desenvolvido não dominaremos a matéria, Deus não vai permitir. Neste caso, sem desenvolvimento de espírito apenas iremos destruir e destruir e destruir, como já estão os corações do homens e mulheres, joio, nos transformamos em joio.
“...Parafraseando a idéia de KANT, poderíamos dizer que a intuição mítica, sem o elemento formador do Logos, ainda é “cega” e que a conceituação lógica, sem o núcleo vivo da “intuição mítica” originária, permanece “vazia”. A partir deste ponto de vista devemos encarar a história da filosofia grega como o processo de racionalização progressiva da concepção religiosa do mundo implícita nos mitos...”, neste caso já o sabemos que a razão se mistura com o mito grego, e mito se torna então imaginação e não mais sobrenatural, matando assim o poder de Deus, “...Se o representarmos por uma série de círculos concêntricos, a partir da exterioridade da periferia para a interioridade do centro, veremos que o processo pelo qual o pensamento racional toma posse do mundo se realiza na forma de uma penetração progressiva que vai das esferas exteriores para as mais profundas e interiores, até chegar, com Sócrates e Platão, ao centro, quer dizer a alma.” (Jaeger, 1996 p. 192)
Ora, os gregos ao elaborar o cosmos interior da alma, partem de uma visão externa e assim pré-definem uma formação do Homem. Na Bíblia e suas normativas, devemos fazer o oposto, ou seja nos corrigir por dentro para nos expandir. Veja que a física de Loreznt segue , cegamente, o conceito filosófico de educação Greco-romana. Nossa física reflete esses pensamentos, e assim vamos cada vez mais a uma ciência que realmente terá um fim em si mesma, pois os criados de Zeus são a força e a violência. Nós representamos esta “arte”, aonde o Centro do Olimpo é representado por Zeus ou Apoliom.
Como a Biblia nos relata, somos leitinho ainda, deveríamos, no espiritual estar comendo comida sólida.
Quanto as concepções da filosofia do Absoluto, opondo-se obviamente do relativismo, onde tudo é relativo, “depende do foco”, Beatriz de Dante nos relata que, sim nosso olhar é relativo, mas a luz mesmo sendo menos intensa ou mais intensa, será sempre Luz absoluta. Acredito, então, muito humildemente, que neste caso a física deveria repensar novamente seus conceitos e considerar a física newtoniana do espaço-tempo absoluto, e recomeçar, mas desta vez com o espírito limpo, dentro das normativas de uma filosofia absoluta e nobre, aquela que esta na Bíblia.
“...Dirás que a Luz se mostra escurecida,
Aí, mais do que outra e em qualquer parte,
93 Por ser mais distância refrangida.
“Desta instância consegue libertar-te
Experiência, se dela te ajudares,
Por ser só a fonte de toda a arte
De espelhos três, se a dois tu colocares
Com igual intervalo, e o derradeiro (o terceiro espelho)
99 Mais longe , entre os primeiros encarares
Se ouveres pelas costas um luzeiro
Que os espelhos já ditos esclareça,
102 dos dois repercurtido e do terceiro:
Conquanto uma extensão menor pareça
No espelho que se avista mais distante,
Verás como igual luz o resplandeça.”
(A divina Comédia, Dante Alighieri, p.537, Beatriz – O paraíso Canto II)
Note que para Beatriz a Luz também é absoluta, independente das distâncias percorridas. E veja, como ela pede para Dante se libertar da “arte”, para assim entender que a Luz é sempre a mesma. A Paidéia do Puro Evangelho nos leva a pensar de forma sempre Absoluta, semelhante a Deus, e não de forma Relativa onde tudo depende do foco. Ora, tudo depende do foco sim, em um mundo material, mas no mundo espiritual tudo é absoluto. Nosso olhar deveria ser UM OLHAR CAPAZ DE CAPTAR ESSE ABSOLUTO. Porque a Paidéia Helenistica nos impede de entender e comparar sua filosofia a Paidéia do Puro Evangelho e assim sermos capazes de escolher o tipo de normativa que achamos mais adequada ?
Para tanto, gostaria de ressaltar que em um mundo heleno, os templários, por oposição sempre serão pobres. Visão ofuscada, mesmo porque é estranho todos os documentos destes segredos terem sido deletados da história, nos restando somente documentos que desfavorecem esses nobres. Ora, a imagem de Adão, semioticamente falando não nos remete a um Homem musculoso de poder fálico diminuto, aprecie a imagem, eu nunca gostaria de representar essa Eva de silhueta toda deformada e musculosa e acredito que um Homem pensaria o mesmo em relação a imagem de Adão nesta pintura, uma aberração, prefiriria ser chamada de Pandora, uma mulher de silhueta mais singela, vaidosa, bela.
Eva  musculosa e Adão gordo e impotente

Dois jovens esbeltos mas irresponsáveis

Este é o grande perigo de nossa educação, a semiótica sempre existiu! A semiótica nasceu com os gregos. Porque os gregos se esforçavam tanto em copiar belas esculturas humanas, porque eles sempre buscavam a perfeição em sua arte poética, porque os gregos estavam tão preocupados com o pão e circo, porque eles, os gregos, se esforçavam tanto em criar deuses imaginários e que representassem o homem em seu sentido mais perfeito e profundo?
 Lembrem-se que nós (seres humanos) é quem fazemos e escrevemos a história, mas aparentemente estamos sendo impedidos de progredir na história: ou para um fim em si mesmo ou para o eterno. Lembremos de algo já dito nestes arquivos que, Jaeger nos ressalta : quando nossos interrelacionamentos sociais chegar a um ponto “monstruoso” deveríamos na própria história reaver nossos conceitos de “educação”, num sentido bem amplo, neste caso o da Paidéia.
Preciso ressaltar, também, que na Paidéia helenística, nos deparamos com apenas dois fenômenos, já que a visão puramente materialista aniquila o sobrenatural , são estes fenômenos: razão e natureza. Na Paidéia do Puro evangelho, temos um fenômeno a mais, totalizando assim três fenômenos reais: natureza (matéria que o homem domina plenamente através da nobreza), razão (alma do homem que deve ser trabalhada, construída, seu coração), sobrenatural (o mundo paralelo que age o tempo todo sobre nós, mas que sem um alimento espiritual na conduta certa não o enxergamos).








Nenhum comentário:

Postar um comentário